Interventor pede e espera crédito de bancos para reeguer Parmalat
Publicado por: MilkPoint
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O executivo disse estar pleiteando com bancos linhas de crédito de R$ 70 milhões a R$ 100 milhões e previu que as negociações devem chegar a resultados já nesta semana. Mesmo que não obtenha todo esse valor, Rocha disse que, "a rigor, uns R$ 20 milhões seriam suficientes para este mês, tranqüilamente".
O crédito adicional seria necessário para a empresa aumentar as atividades e fazer os investimentos necessários em estoque e equipamentos. "A empresa está agindo da mão para a boca", disse Rocha, que ontem não tinha ainda um balanço do nível de paralisação da empresa. Segundo a administração que foi destituída, a empresa chegou a operar com 20% da capacidade na última semana.
O presidente que acaba de assumir a Parmalat disse ter suspendido a demissão de 113 funcionários da sede administrativa em São Paulo, marcada para ontem. "Os funcionários da empresa estão de mangas arregaçadas para reerguê-la. Tecnicamente, são competentes e estão imbuídos da necessidade de um esforço adicional para conseguir socorrer a empresa".
Os novos administradores da Parmalat demonstraram otimismo quanto às chances de a empresa receber um novo aporte dos credores, incluindo o Banco do Brasil, acusado pela administração anterior de sufocar a empresa ao bloquear todos os recursos de sua conta corrente e se negar a devolver o dinheiro mesmo sob ordem judicial. O novo administrador revelou pela primeira vez a exposição do BB à Parmalat: R$ 120 milhões.
Fonte: O Estado de S.Paulo (por Priscilla Murphy), adaptado por Equipe MilkPoint
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