Indústria prefere pagar menos do que trabalhar com EGF

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A crise do setor leiteiro ultrapassa os contornos dos problemas gerados pela decadência da Parmalat. Segundo o presidente da Comissão Nacional de Pecuária de Leite (CNPL) da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Rodrigo Alvim, há produtores mineiros, principalmente da região da Zona da Mata, recebendo até R$ 0,15 por litro. "Neste ano, a indústria apelou".

Ele explicou que boa parte das indústrias e das cooperativas prefere não utilizar os recursos do Empréstimo do Governo Federal (EGF), que prevê preços mínimos de R$ 0,38 por litro de leite, para comprar o produto por valores menores. Segundo Alvim, caso se repita o resultado da safra passada, a sobra pode chegar a 1,2 bilhão de litros de leite.

A Associação de Produtores de Ribeiro Junqueira, distrito de Leopoldina, na Zona da Mata, foi uma das únicas privilegiadas em receber o pagamento da Parmalat em janeiro e, apesar do agravamento da crise da multinacional, continuam fornecendo leite para a empresa. "O representante da Parmalat aqui na região disse que a empresa priorizará o pagamento de quem está entregando leite com o dinheiro da venda das mercadorias. Disseram que dá para pagar janeiro e fevereiro e ainda sobra. O pessoal ficou com medo de mudar e não receber", explicou o presidente da associação que fornece 8,5 mil litros de leite por dia para a fábrica da Parmalat em Itaperuna (RJ), Marco Aurélio Pimentel.

Fonte: Estaminas/Superávit (por Karla Mendes), adaptado por Equipe MilkPoint
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