Índice de preços dos alimentos da FAO recua; lácteos caem 2% em relação a julho

O indicador para cereais teve média de 145,2 pontos em agosto, queda de 2 pontos (1,4%) em relação a julho, mas ainda 14,8 pontos (11,4%) acima do valor de agosto de 2021. Em agosto, os preços internacionais do trigo caíram 5,1%.

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O declínio, o terceiro mensal consecutivo, refletiu a melhora das perspectivas de produção, especialmente no Canadá, Estados Unidos da América e Rússia. O milho subiu 1,5% e o arroz ficou estável.

O subíndice de óleos vegetais caiu 3,3% (5,5 pontos) em agosto, para 163,3 pontos. Segundo a FAO, o declínio contínuo do índice deveu-se ao recuo dos óleos de palma, girassol e canola, que mais do que compensou a valorização do óleo de soja.

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O subíndice de lácteos teve média de 143,5 pontos em agosto, queda de 2% (3 pontos) em relação a julho. Essa foi a segunda queda mensal consecutiva do indicador, que ainda acumula alta de 23,5% (27,3 pontos) em 12 meses.

O indicador para carnes caiu 1,5% (1,8 pontos) em relação a julho, para 122,7 pontos, também marcando seu segundo declínio mensal consecutivo, depois de alcançar uma alta histórica em junho. Ainda assim, o indicador permaneceu 9,3 pontos (8,2%) acima de seu valor de um ano atrás.

Por fim, o indicador para o açúcar recuou 2,1% (2,4 pontos), para 110,4 pontos em agosto. Com a queda, a quarta consecutiva, o índice desceu a seu menor nível desde julho de 2021.

As informações são do Valor Econômico, adaptadas pela equipe MilkPoint.