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IBGE: produção total cresce 2,7% em 2019 e país bate novo recorde de produtividade

POR LAVINIA MORAIS

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 15/10/2020

2 MIN DE LEITURA

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A Pesquisa Pecuária Municipal (PPM), divulgada nesta quinta-feira (15/10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontou que a produção de leite brasileira em 2019 foi de 34,8 bilhões de litros, 2,7% maior que o ano anterior, como mostra o gráfico 1.

Gráfico 1. Evolução da produção brasileira de leite.


Fonte: Elaborado pelo MilkPoint Mercado em com base em dados do IBGE.

Entre as regiões brasileiras, a de maior produção de leite foi o Sudeste com volume de 11,9 bilhões de litros no ano – uma alta de 4,4% em relação à 2018 e equivalente a 34,3% da produção nacional. O Sul aparece na segunda posição com crescimento de 0,4% e um volume de 11,6 bilhões de litros no ano, equivalente a 33,4% do total da produção nacional. Por outro lado, a região que teve aumento mais expressivo na produção de leite em 2019 foi o Nordeste (8,4%), puxado principalmente pelos resultados do Rio Grande do Norte (16%) e Pernambuco (12%).

Gráfico 2. Participação na produção total nacional em 2019 – por Região.


Fonte: Elaborado pelo MilkPoint Mercado em com base em dados do IBGE.

Dentre os estados, Minas Gerais segue sendo o maior produtor de leite do país, com uma produção de 9,4 bilhões de litros (27% do total nacional) e apresentando uma alta de 6% no volume produzido. O Paraná e o Rio Grande do Sul são o segundo e terceiro estados com maior produção, respectivamente, com produção de 4,3 bilhões de litros e 4,2 bilhões de litros e variação de -1,1% e 0,7% sobre o volume produzido em 2018 respectivamente.

Gráfico 3. Participação na produção total nacional em 2019 – por estado.


Fonte: Elaborado pelo MilkPoint Mercado em com base em dados do IBGE.

Dentre os municípios de maior produção, Castro/PR segue na primeira posição do ranking, responsável por 0,8% da produção nacional, seguido por Patos de Minas/MG e Carambeí/PR, com 0,6% e 0,5% da produção do país, respectivamente.

Apesar do aumento de produção no ano de 2019, a tendência de redução do número de vacas ordenhadas ainda permaneceu, embora menos acentuada que nos anos anteriores. O último ano apresentou um efetivo de 16,2 milhões animais, decréscimo de 0,5% em relação a 2018, e menor valor desde 1979. Esse recuo no número de animais ordenhados, evidenciou a melhora na produtividade, que cresceu 3,3% em relação a 2018, atingindo 2.142 litros/vaca/ano – o maior valor apresentado na série histórica.

A pesquisa também apontou que a quantidade de leite adquirida pelos laticínios sob inspeção sanitária (25 bilhões de litros), correspondeu a 71,8% do total produzido no Brasil em 2019. 

Por fim, o valor médio nacional para o leite foi de R$ 1,24/litro, acréscimo de 6,7% em relação ao ano de 2018, resultando em um valor bruto de produção de R$ 43,1 bilhões, contra R$ 39,3 bilhões de 2018.

LAVINIA MORAIS

Analista de Mercado do MilkPoint Mercado

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DANIEL ROBSON SILVA

TERRA NOVA DO NORTE - MATO GROSSO - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 01/03/2021

Gostaria de saber melhor sobre a metodologia usada para a computação da produção leiteira nacional, pois em meu estado o Mato Grosso, o município de TERRA NOVA DO NORTE é apontado como o maior produtor de leite a mais de 10 anos e em 2019 ficou na segunda posição com a ascensão do município de CANABRAVA DO NORTE que não aparecia nas estatísticas dos maiores produtores em anos anteriores fato que causou estranheza para quem acompanha este ranking.
ROBERTO JANK JR.

DESCALVADO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 16/10/2020

Por que o censo apresenta 11 milhões de vacas leiteiras e o IBGE (??) 16 milhões?
LAVINIA MORAIS

PIRACICABA - SÃO PAULO

EM 16/10/2020

Olá, Roberto! Tudo bem?

O Censo e a Pesquisa Pecuária Municipal (PPM) utilizam diferentes metodologias de acesso às informações, por isso a diferença nos números divulgados. Enquanto as informações do Censo realmente são obtidas através de um processo de recenseamento, a PPM utiliza informações municipais, como, por exemplo, a Campanha da Febre Aftosa no município, entre outras.

O Censo é realizado em uma periodicidade menor (mais ou menos a cada 5-10 anos) e as diferentes pesquisas agropecuárias elaboradas pelo IBGE surgem como alternativa para dados mais periódicos - como anuais ou até mesmo mensais.

Um link divulgado pelo próprio portal de notícias do IBGE talvez esclareça mais quanto a essas informações: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/17135-muito-alem-do-censo-agro

Abraços!
MARCELO PEREIRA DE CARVALHO

PIRACICABA - SÃO PAULO

EM 16/10/2020

Roberto, a própria produção total tem sempre divergências. O Censo, quando realizado, tem apontado 4-5 bilhões de litros a menos do que a PPM. Esse artigo antigo que eu escrevi suscita a possibilidade de produzirmos menos leite do que a PPM sugere: https://www.milkpoint.com.br/colunas/marcelo-pereira-de-carvalho/o-leitefantasma-faltam-5-bilhoes-de-litros-na-conta-99474n.aspx
EM RESPOSTA A MARCELO PEREIRA DE CARVALHO
ROBERTO JANK JR.

DESCALVADO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 16/10/2020

Marcelo, concordo com sua análise. Sobre o PPM, acredito que haja sobreposição da pecuária de corte e de leite, mas é importante verificar que a produtividade dos 30,5 bi de litros em 11 MM de vacas do Censo, mostram uma produtividade sensivelmente superior, de 2,8 mil kg/vaca, o que reforça a tese de que estamos caminhando para uma pecuária leiteira mais profissional. Os números do Censo me parecem mais robustos .
EM RESPOSTA A ROBERTO JANK JR.
MARCELO PEREIRA DE CARVALHO

PIRACICABA - SÃO PAULO

EM 17/10/2020

Com certeza a profissionalização está ocorrendo, e algumas áreas já têm produtividade por vaca acima de 4000 kg/ano.

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