Fundação de Economia e Estatística analisa caso Parmalat
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"Quando se dá a marcha à ré, as empresas pequenas vão comoditizar novamente o mercado e as outras ficam acomodadas, sem concorrência. Ainda podem ganhar posições e monopólios com produtos de maior valor agregado", assinalou a economista Maria Domingos Benetti.
Em sua avaliação, a quebra da multinacional é um reflexo da globalização por ela adotada, sobretudo entre 1991 e 2001, quando adquiriu 33 unidades de produção e distribuição de leite e alimentos em diversos estados, estruturando uma rede mundial de 30 países, com 139 plantas industriais e 36 mil empregados. Essa política de expansão, ressalta, apostou na diferenciação do produto e na "descomoditização" da produção primária.
"A Parmalat escolheu o leite, uma commodity com margens de rentabilidade muito pequenas, para se tornar líder de mercado, criando produtos mais sofisticados, que permitem a cobrança de margens maiores. Só que isso requer gastos com inovação tecnológica, centros de pesquisa, propaganda, o que não se faz com pouco dinheiro", avaliou.
Para evitar problemas corporativos como esse, que desorganizam o mercado e toda uma cadeia produtiva, a sociedade, os produtores e o poder público deveriam ter mecanismos de controle em câmaras setoriais, sugere a economista.
Fonte: Correio do Povo/RS, adaptado por Equipe MilkPoint
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