Fonterra é candidata a ficar com Parmalat na América Latina

Publicado por: MilkPoint

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A companhia neozelandesa de laticínios Fonterra é uma das que está brigando pelas sobras da Parmalat na América Latina e pode ser a que ficará com a maior parte dos negócios do grupo italiano. A informação foi publicada na última edição da revista América Economia, que está chegando às bancas. "Com passivo global que supera os US$ 17 bilhões, a Parmalat está com os dias contados no continente. Ninguém duvida que a empresa italiana terá de vender suas filiais na região para cobrir parte da dívida", diz a reportagem.

A revista lembra que dias antes de pedir demissão do cargo, no início de fevereiro, o presidente da Parmalat Brasil, Ricardo Gonçalves, havia reconhecido publicamente que a sua companhia deveria liquidar parte ou todas as suas operações para continuar funcionando. "Sempre que alguém vende, alguém compra".

A revista lembra também que, em meados de janeiro, o diretor executivo da Fonterra, o neozelandês Andrew Ferrier, havia informado que sua empresa estava interessada em expandir seus negócios na América do Sul por meio da aquisição de um concorrente. Essa busca leva a uma empresa com marcas reconhecidas e produtos de valor agregado que permitam ir além das vendas de insumos industriais e leite em pó, escreve a revista.

Para a revista, se a aquisição for mesmo concretizada, virá de mãos dadas com a Dairy Partner Americas (DPA), joint venture da Fonterra e da Nestlé para o mercado latino-americano. "A DPA é o maior candidato a uma solução para a crise da Parmalat", afirma o diretor do Rabobank, em São Paulo, Eric Peek. Primeiro, pelo peso das empresas envolvidas e depois porque ambos os sócios pisam forte nos mesmos mercados onde a Parmalat tem presença importante. Além da Argentina, a DPA já está funcionando no Brasil e na Venezuela, primeiro e segundo mercados da Parmalat na região, onde a empresa italiana faturava US$ 600 milhões e US$ 350 milhões anuais.

A América Economia cita que o problema da Fonterra é que ela não está sozinha na corrida pelas "sobras" da Parmalat. "Empresas locais como a Itambé estão brigando pelos fornecedores e podem estar interessadas em uma fábrica em especial", avaliou o analista da FNP Consultoria, Gustavo Mônaco.

Fonte: Agência Estado (por Vladimir Goitia), adaptado por Equipe MilkPoint
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