Falta de chuva diminui oferta de leite no RS
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Krug explicou que as pastagens de inverno não puderam ser plantadas porque a chuva não veio e não havia umidade suficiente. "Além disso, o produtor preferiu, por causa do bom momento nos preços, investir na soja, guardando pouca comida", afirmou.
Quanto ao preço pago pelo consumidor, disse que ainda é cedo para uma avaliação, mas admitiu que a menor oferta nos pontos de venda "pode acabar elevando os preços".
O presidente do Conseleite (Conselho Paritário de Produtores e Indústrias do Leite) e da Comissão de Grãos e Leite da Federação da Agricultura do RS (Farsul), Jorge Rodrigues, discorda quanto à diminuição da área de silagem. "Isso não é problema, mas sim o baixo desenvolvimento das pastagens rotativas".
De acordo com ele, a estiagem eleva os custos de produção a partir do momento em que se reduz a produtividade, o que pode levar ao aumento do preço pago ao produtor, que está em uma média de R$ 0,45.
O secretário-geral da Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag), Elton Weber, acrescenta que a entidade está discutindo o problema nesta e na próxima semana, nas regiões de produção. Para o presidente da Gadolando, José Ernesto Ferreira, não há mais o que fazer. "Só podemos torcer e esperar que chova".
Fonte: Correio do Povo/RS, adaptado por Equipe MilkPoint
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