Fábrica da Parmalat em Itaperuna pára por falta de combustível
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A Parmalat deve R$ 2,4 milhões a cooperativas fluminenses. No próximo dia 16, vence um pagamento de R$ 2,2 milhões.
Mesmo sem receber o dinheiro, as cooperativas fornecem leite à fábrica de Itaperuna, mas reduziram a quantidade de 360 mil litros diários para 150 mil litros diários. A Parmalat recebe o leite, mas o produto tem sido levado para outras unidades da empresa.
É o caso dos 70 mil litros entregues pela Cooperativa dos Produtores de Leite de Itaperuna (Capil). O presidente da Capil, Moacyr Seródio disse que a estratégia da Parmalat é parar a fábrica até que reverta a intervenção na unidade, decidida pela 2ª Vara da Comarca de Itaperuna na sexta passada (30).
Com a paralisação, o leite proveniente da Capil foi desviado pela Parmalat para outra empresa, segundo o presidente da cooperativa. Normalmente, o leite da Capil chega à Parmalat por um duto, mas ontem a coleta foi feita por caminhões, disse Seródio.
A Parmalat confirmou que o leite foi desviado para o Laticínio da Matta, de Muriaé (RJ). A empresa italiana reconheceu que o desvio de "algumas carretas" deveu-se à paralisação, mas disse que esse tipo de operação é freqüente porque o leite é perecível. Segundo a empresa, amanhã o laticínio "devolverá" o leite à Parmalat.
Fonte: Folha de S.Paulo (por Ana Paula Grabois e Adriana Chaves) e Valor OnLine (por Alda do Amaral Rocha, Carolina Mandl e Raquel Balarin), adaptado por Equipe MilkPoint
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