EUA: exportações de lácteos superam recordes anteriores de 2022

As exportações de lácteos dos EUA totalizaram US$ 9,5 bilhões em 2022, superando facilmente o recorde anterior do setor de US$ 7,6 bilhões, estabelecido em 2021, de acordo com novos números divulgados pelo Departamento de Agricultura dos EUA em 7 de fevereiro.

Esse foi o terceiro ano consecutivo em que as exportações de lácteos dos EUA registram novos recordes. As exportações de lácteos dos EUA também estabeleceram um novo recorde de volume, totalizando 2,82 milhões de toneladas em 2022.

Os números recém-divulgados indicam que as exportações de lácteos dos EUA aumentaram 85% nos últimos 10 anos, enquanto o volume cresceu 52% nesse período, compartilhou a International Dairy Foods Association (IDFA).

“Os números de exportação de hoje representam o ritmo em que a indústria de lácteos dos EUA está inovando e aproveitando as oportunidades para vender exportar produtos lácteos”, disse Michael Dykes, presidente e diretor executivo da IDFA.

“Os consumidores nos Estados Unidos e em todo o mundo continuam exigindo mais produtos lácteos dos EUA porque oferecemos uma variedade de produtos deliciosos, nutritivos, acessíveis e sustentáveis. De soro de leite de alto valor a queijos premiados, de leite em pó usado para fazer produtos que salvam vidas para crianças e adultos a leite seguro e nutritivo, estável na prateleira, os laticínios dos EUA são conhecidos em todo o mundo por sua qualidade e confiabilidade. Estamos prestes a nos tornar o principal fornecedor mundial de produtos lácteos, graças à resiliência e inovação dos exportadores de lácteos americanos e empresas de alimentos lácteos”.

Dykes observou que o mercado de produtos lácteos dos EUA “era quase totalmente doméstico” há 30 anos e agora a indústria exporta cerca de 18% de seus produtos lácteos.

México, Canadá, China e Filipinas são os quatro principais mercados externos para lácteos americanos. O US Dairy Export Council informou que o México se tornou o primeiro mercado de exportação de lácteos de US$ 2 bilhões, com vendas crescendo 37%, atingindo US$ 2,5 bilhões em 2022.

“Como a produção de leite dos EUA continuará aumentando na próxima década, enquanto outros produtores de leite veem a produção diminuindo, o governo americano deve garantir que haja meios eficientes e funcionais para que as exportações de lácteos atendam à crescente demanda global”, disse Dykes. “O IDFA pede ao governo Biden e o Congresso que busquem novos acordos de livre comércio nos mercados emergentes para os lácteos dos EUA e a mantenham parceiros comerciais com os quais temos acordos para seus compromissos.”

O USDEC destacou que as exportações de queijos em 2022 registraram ganhos de vendas de 18% no México, 41% no Oriente Médio e Norte da África, 17% no Japão, 17% na América Central, 25% no Caribe, 9% na Coreia do Sul, 14% na Austrália e 28% na Colômbia.

“Tivemos três anos consecutivos de recorde nas exportações de lácteos dos EUA, enquanto enfrentamos um dos cenários mais desfavoráveis à exportação de lácteos que já vimos”, disse Krysta Harden, presidente e CEO do USDEC. “No ano passado, vimos uma inflação global histórica, desacelerando o crescimento econômico, desafios persistentes na cadeia de suprimentos e uma demanda chinesa severamente reduzida. O desempenho das exportações de lácteos dos EUA nessas condições é uma prova do compromisso dos fornecedores com os mercados globais e também do valor que os consumidores desses mercados passaram a atribuir aos produtos lácteos americanos”.

As informações são do Dairy Processing, traduzidas e adaptadas pela equipe MilkPoint.