Estarão sujeitos ao regime de concordata os credores que não têm garantias de seus créditos. Credores com garantias reais, trabalhistas e emissores de Notas Promissórias Rurais e de Cédulas de Crédito Industrial têm preferência no pagamento.
A empresa tem consciência de que o ponto crítico da concordata é o pagamento dos produtores de leite. Poucos são os que têm Notas Promissórias Rurais. Por isso, a Parmalat estuda criar uma alternativa para pagá-los mesmo dentro da concordata, já que a empresa precisa da produção para se manter ativa. Um grupo de emergência, formado pela Galeazzi & Associados e pela Aggrego Consultores (do ex-ministro Alcides Tápias), está encarregado de discutir essas alternativas.
"Com a concordata, a Parmalat está declarando que não vai pagar e a tendência é que o resto dos produtores vá embora", disse o presidente da Leite Brasil, Jorge Rubez.
A estimativa da Leite Brasil é que a captação da Parmalat, que era de 2,6 milhões de litros diários, já tenha caído pela metade com a desistência de produtores de entregar para a empresa depois que os pagamentos começaram a atrasar.
Fonte: Valor OnLine, adaptado por Equipe MilkPoint
Empresa estuda forma de garantir pagamento aos produtores para não parar
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