Cuba se tornou mercado promissor para exportações de lácteos dos EUA

Publicado por: MilkPoint

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Apesar do embargo comercial dos Estados Unidos com Cuba, que limita os negócios comerciais, a DairyAmerica Inc. finalizou duas vendas de leite em pó desnatado para a ilha caribenha. Estas transações, de 4 mil toneladas, estão entre as primeiras vendas de volumes consideráveis de produtos lácteos dos EUA para Cuba em mais de 40 anos.

Desde outubro de 2000 o governo dos EUA tem permissão limitada de vendas de alimentos para Cuba sob certas condições. Os exportadores que querem servir a este mercado precisam se submeter a um complexo procedimento para obter licença especial e o produto não pode ser distribuído em navios com bandeira dos EUA. Além disso, as vendas são feitas somente em dinheiro. Apesar destes obstáculos, as vendas de alimentos dos EUA para Cuba foram de aproximadamente US$ 325 milhões no ano passado.

"Cuba é um parceiro comercial natural para nós e não pode continuar sendo ignorado devido às políticas dos EUA", disse o diretor executivo da DairyAmerica, Rich Lewis. "São somente 90 milhas (144,841 quilômetros) da costa da Flórida, com uma população de 11 milhões de pessoas. A ilha atrai 2 milhões de turistas por ano - um dado que poderia ser consideravelmente mais alto se os cidadãos dos EUA tivessem permissão para viajar para lá. A agência nacional de importação de alimentos, Alimport, está buscando comprar mais dos EUA. Os oficiais da agência disseram que a Alimport poderia importar 40 mil a 50 mil toneladas de leite em pó dos EUA anualmente se todas as restrições fossem removidas".

O Conselho de Exportação de Lácteos dos EUA (U.S. Dairy Export Council - USDEC), uma associação com os processadores, produtores e comerciantes dos EUA, também reconhece o potencial do mercado cubano. "O USDEC e a indústria de lácteos dos EUA vêm há muito tempo apoiando esforços para normalizar o comércio e as viagens com Cuba através de atividades legislativas e em declarações periódicas no Congresso", disse o presidente do USDEC, Tom Suber. "Para explorar o potencial de mercado, a indústria de lácteos conduziu uma missão para estudo em Cuba há três anos, abrindo um diálogo com o comércio local. Desde então, o USDEC tem procurado dar assistência a companhias para aumentar os negócios dentro das atuais fronteiras restritivas da lei dos EUA".

A barreira a viagens para Cuba imposta aos cidadãos dos EUA limita as reais possibilidades para compras dos EUA, disse o gerente geral da Alimport, Pedro Alvarez. "É amplamente conhecido o fato de que os turistas querem produtos que possam obter em seus próprios países, que significa que teríamos que importar uma quantidade considerável de bens para os turistas dos EUA (se as restrições às viagens fossem retiradas)", disse ele. Além disso, o turismo é uma das principais fontes de renda de Cuba. A abertura da fronteira para turistas e investimentos poderia significar um "boom" para a economia de Cuba, dando aos consumidores mais dinheiro para comprar alimentos dos EUA, explicou Alvarez.

Fonte: DairyAmerica, Inc. publicado em Yahoo News, adaptado por Equipe MilkPoint
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