Crise da Parmalat mobiliza autoridades em Carambeí/PR
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A administração municipal pede apoio de deputados e senadores para disponibilizar recursos públicos à Batavo e à Castrolanda, cooperativas que estruturaram a Batávia e venderam 51% das ações da indústria à Parmalat em 1998. O governo do Estado marcou reunião com a diretoria da indústria, disposto a oferecer ajuda.
Carambeí tem 14,8 mil habitantes e alimenta a economia com a indústria do leite. Segundo a administração municipal, um em cada dois trabalhadores da cidade recebe salário da Batávia ou das cooperativas ligadas à empresa. O complexo gera quatro mil empregos e é responsável pela maior parte do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) recolhido no município, de acordo com o secretário de Finanças da prefeitura, Olivir Pereira de Paula. "Acompanhamos os desdobramentos da crise da Parmalat diariamente. Se houver reflexos na Batávia, a cidade inteira será prejudicada", afirmou.
A Batávia não pediu ajuda do governo e nega dificuldades financeiras, alegando que sua administração não depende diretamente da Parmalat da Itália. As cooperativas, que possuem 45,5% da indústria, tranqüilizam seus associados, alegando que seu carro-chefe é a agricultura, não a pecuária. Mesmo assim, os diretores da empresa receberão, na próxima quarta-feira (14), o secretário estadual da Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul, Luis Mussi. Ele disse que pretende ouvir empresários e produtores de leite para saber como o governo estadual pode ajudar na questão.
Fonte: Gazeta do Povo/PR, adaptado por Equipe MilkPoint
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