A maior parte dos convocados de Tite já está concentrada com a seleção brasileira, iniciando a preparação rumo à Copa do Mundo, que começa no dia 14 de junho. Já no varejo nacional, o foco é aproveitar o maior evento do futebol mundial para elevar as vendas. Pelo menos nos números previstos, há razões para otimismo. A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) prevê faturamento de R$ 1,51 bilhão no comércio varejista brasileiro em razão da Copa, desde os dias que antecedem até o final da competição.
Dessa receita prevista, a maior movimentação deve ser no Estado de São Paulo, com 34,7% do total. Em segundo lugar, nas estimativas da CNC, deve aparecer o Rio de Janeiro, com 8,5%, seguido de Minas Gerais (8,3%).
Guilherme Almeida, economista da Fecomércio MG, lembra que historicamente há grande procura por eletroeletrônicos, eletrodomésticos e artigos de vestuário esportivos, mas também bom movimento nos supermercados. “Embora ainda haja uma recuperação lenta do emprego e da renda, a Copa do Mundo é uma paixão nacional e sempre movimenta a economia, estimulando os empresários, sobretudo nos setores de comércio e serviços", ressalta. O economista lembra que os ganhos costumam ser proporcionais ao desempenho da seleção brasileira.
No início deste ano, o MilkPoint publicou a seguinte matéria: "2018: o que esperar para o mercado lácteo?". Roberto Denuzzo, Diretor da RDC Consultoria e executivo experiente no ramo de alimentos, comentou que a Copa do Mundo é sempre uma grande oportunidade para snacks, o que aumenta a chance dos produtos porcionados. "Esse consumo vai depender dos horários dos jogos, mas, independente disso, é interessante para o setor, pois tanto no café da manhã como no almoço, conseguimos pensar em estratégias para a primeira refeição do dia e para os lanches. O setor lácteo é muito rico em ofertas e deve ser melhor explorado”.
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As informações são do Supermercado Moderno e do MilkPoint.