Convênio promete acabar com venda irregular de leite

Publicado por: MilkPoint

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O Convênio firmado ontem entre a Cooperativa Mista dos Produtores de Leite (Comleite) e a Associação dos Vendedores de Leite Caipira de Campo Grande (MS), promete acabar com a comercialização irregular do produto, o chamado leite de canequinha, na capital do Estado. Pelo acordo, os vendedores passarão a levar o produto à cooperativa e no dia seguinte, pela manhã, o receberão filtrado, pasteurizado e ensacado.

"O maior benefício é um produto de qualidade, em conformidade com as normas da Vigilância Sanitária", afirmou o presidente da Comleite, Adirson de Almeida Santos. A entidade, que reúne 450 filiados, pagará 30% do valor pago aos produtores - aproximadamente R$ 0,16.

Para participar do programa, os trabalhadores deverão adequar-se às normas sanitárias, que prevêem, por exemplo, a aquisição de caixas térmicas para o transporte do leite, que custam entre R$ 300 e R$ 500. Isso talvez seja motivo de resistência dos cerca 900 vendedores da cidade, alerta o presidente da Associação dos Vendedores de Leite Caipira de Campo Grande, Gaspar Martins Barbosa Caetano. De acordo com ele, muitos não têm condições financeiras de se adaptar e certamente serão barrados pela Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro), em fiscalizações que devem começar esta semana. "Trabalharemos a conscientização desses vendedores, para que se adaptem às exigências o mais rápido possível. Mas sabemos que não será de um dia para o outro, tudo é um processo", avisou.

O presidente da Associação dos Vendedores de Leite Caipira de Campo Grande estimou que o preço do leite in natura deve ficar entre R$ 0,80 e R$ 1, contra os R$ 0,70 praticados atualmente. "Infelizmente, o processo tem um custo, que será dividido entre nós e o consumidor", considerou.

Para o secretário estadual de Produção de Turismo, José Felício, o principal avanço com o convênio é que será mantido o sistema de venda, em que os consumidores recebem o leite em casa e podem pagar por quinzena ou mensalmente, "mas agora o produto terá mais qualidade", afirmou. Felício informou que o último teste realizado em 200 amostras do produto constatou contaminação por coliformes fecais.

Os vendedores de "canequinha" que descumprirem o acordo terão o produto apreendido e poderão ser detidos, dependendo da quantidade e das condições de transporte do leite comercializado.

Fonte: Campo Grande News (por Fabiana Silvestre), adaptado por Equipe MilkPoint
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