Conseleite Paraná aponta crescimento médio de 3,2% no valor do leite em março

Publicado por: MilkPoint

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O Conseleite Paraná apontou um crescimento médio de 3,20% no valor médio do leite pago a produtores do Estado. A entidade apura mensalmente o índice em três modalidades de leite: leite acima do padrão, padrão e abaixo do padrão. Essa classificação tem relação com análises químicas, quantidade entregue por dia e temperatura após 3 horas da ordenha do produto. Nos três casos houve crescimento: 3,19563%, 3,20091% e 3,20831%, respectivamente. O valor é sempre apurado no mês corrente (veja valores por litro na tabela abaixo).


A variação positiva é explicada por Ronei Volpi, vicce-presidente da entidade, devido a uma somatória de cinco fatores que se complementam. "A alta se deve a um equilíbrio natural entre oferta e demanda; também ao término do verão, que traz menores temperaturas e faz com que o consumo do produto aumente; à diminuição da produção devido à entressafra, à volta as aulas e à seca que assola as pastagens do Oeste do Estado gerando uma diminuição na produção", informa o vice-presidente.

Ele afirma também que os problemas gerados pela Parmalat haviam empurrado a cotação do produto para baixo e que com a normalização do mercado o valor do litro deve voltar aos patamares normais. "O leite deve continuar em ascendência até meados de setembro, período da entressafra, mas mesmo assim nós estamos com os patamares mais baixos que o mesmo período do ano passado", prevê Volpi. Em março de 2003 o leite acima do padrão era comprado do produtor a R$ 0,4799, o acima do padrão; a 0,4173 o padrão a 0,3794 o abaixo do padrão (5,0569%, a mais que o valor deste ano, 5,0604% maior e 5,0678%, respectivamente).

Porém, mesmo com a diminuição da produção e aumento do consumo, Volpi acredita que o volume disponível será suficiente para atender a demanda. O executivo prevê que haja, conseqüentemente, um aumento no valor comercializado pelos laticínios, em 2004. "Isso se dará devido a reflexos do aumento inflacionário e à alta no valor das embalagens, que subiram entre 8% e 10%", analisa.

Fonte: Paulo Roberto Brino Mattus, da Equipe MilkPoint
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