China comprará genes de raças leiteiras argentinas
Publicado por: MilkPoint
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Agrupados no Foro Argentino de Genética, as empresas de inseminação artificial e os criadores chegaram a Pequim pelas mãos do BAExporta (entidade de promoção de Buenos Aires) e da Secretaria da Agricultura. Os chineses tinham pedido essa visita interessados em conhecer a genética Argentina, que permite ordenhar cerca de 20 litros diários de leite por vaca - o dobro do que conseguem lá.
Em média, cada chinês consome 10 litros anuais de leite. Porém, o governo do país decidiu que esta situação deve mudar e lançou um programa de promoção do consumo de leite. A idéia é chegar, em cinco anos, ao nível dos países ocidentais, onde cada pessoa consome mais de 100 litros por ano. Para isso, o país precisa aumentar em 10 vezes seu rebanho leiteiro.
A Argentina, que tem uma reconhecida genética na raça Holandesa-Argentina é um importante participante no mercado de doses para inseminação artificial. A genética de suas raças de corte (Hereford e Angus) é mais famosa, mas, devido ao problema da febre aftosa, exporta somente em níveis regionais a preços que vão de 10 a 70 pesos (US$ 3,56 a US$ 24,93) por dose. Mundialmente, o Canadá, os EUA e a Austrália tomam conta do mercado. No entanto, a encefalopatia espongiforme bovina (EEB) está complicando a situação dos EUA e do Canadá.
A comitiva argentina acertou com a China de apurar os trâmites sanitários para iniciar as exportações de sêmen, embriões e animais vivos. As vendas começam antes do fim do ano.
Em 13/04/04 - 1 Peso Argentino = US$ 0,35625
2,80700 Peso Argentino = US$ 1 (Fonte: Oanda.com)
Fonte: Clarín, adaptado por Equipe milkpoint
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