O verão no Hemisfério Sul começou hoje (21/12), às 12h59, e as chances de que o fenômeno La Niña se mantenha durante a estação são de 60%, segundo modelos climáticos avaliados pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), órgão ligado ao Ministério da Agricultura. No Brasil, o verão caracteriza-se pelo aumento da temperatura em todo país em função da posição do Sol mais ao sul, tornando os dias mais longos que as noites.
Na estação, também são marcantes as mudanças rápidas nas condições de tempo, como chuva forte, queda de granizo, vento com intensidade (moderado a forte) e descargas elétricas. O verão vai até o dia 20 de março de 2022, às 12h33, quando começará o outono.
A maioria dos modelos de previsão de ENOS, gerados pelos principais centros internacionais de meteorologia, indicam uma probabilidade superior a 60% de que o fenômeno La Niña se mantenha durante o verão, podendo atingir a intensidade de moderado entre os meses de dezembro e janeiro. Ainda de acordo com o prognóstico do Inmet, as chuvas no verão serão acima da média na maior parte do país, com exceção do extremo sul do Rio Grande do Sul, nordeste de Roraima e leste da região Nordeste.
“Devido às características climáticas, com grandes volumes de chuva, o verão no Brasil tem grande importância para atividades econômicas como a agropecuária, a geração de energia, além de ajudar a repor os níveis de reservatórios de água e manter os níveis satisfatórios”, disse, em nota.
Nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, as chuvas serão causadas principalmente pela atuação da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), enquanto no norte das regiões Nordeste e Norte, a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) é a responsável pela ocorrência de chuvas.
Em média, os maiores volumes de precipitação poderão ser observados nas regiões Norte e Centro-Oeste, com totais na faixa entre 700 e 1.100 milímetros.
As informações são do Valor Econômico.