Catarinenses esperam pagamento de R$ 1,7 mi da Parmalat

Cerca de 25% do leite produzido em Santa Catarina, 550 mil litros por dia, era vendido para o conglomerado italiano Parmalat. Hoje, a dívida da multinacional com os fornecedores catarinenses chega a R$ 1,7 milhão, calculou a Federação de Agricultura de Santa Catarina (Faesc). Na última semana, a empresa emitiu o pagamento, mas o Banco do Brasil reteve os recursos.

Ontem, o diretor da Faesc, Enori Barbieri, foi a Brasília relatar o problema à Confederação da Agricultura e à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara dos Deputados.

Dos 550 mil litros que a Parmalat capta diariamente, 400 mil são fornecidos pela Cooperativa Agromilk, de Concórdia, e outros 40 mil por produtores de Jaraguá do Sul e Mafra, todos destinados à industrialização na unidade da Batávia, em Carambeí, no Paraná.

Outros 60 mil litros oriundos de Xanxerê, Capinzal e São Miguel do Oeste, somados com 50 mil litros fornecidos pela Cedrense e pela Lactoplasa, destinam-se à unidade de Carazinho, no Rio Grande do Sul.

Na próxima semana, a Faesc pedirá à Associação Catarinense de Supermercados que reduza os preços do queijo para estimular o consumo, baixar os estoques e reequilibrar a produção.

Fonte: Clic RBS/Agrol, adaptado por Equipe MilkPoint


Leitor corrige matéria: Informamos que a Cooperativa Central Agromilk, e suas 08 associadas e uma captação de 12 milhões de litros de leite / mês, não fornece leite para a Parmalat do Brasil.

Suas operações realizam-se exclusivamente com a empresa Batávia S/A da qual a Agromilk é acionista, e não há qualquer atraso no pagamento da mesma às cooperativas.

Cordialmente

Marivaldo Hilario Prazeres
Secretário Executivo da Agromilk

Neivor Canton
Presidente da Agromilk