Brasil e China podem fechar acordo para importação de zebuínos

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Considerado um dos mercados mais promissores e disputados da atualidade, a China deve atrair a partir de amanhã (19/05) empresários de vários países, inclusive do Brasil, durante a "China Internacional Dairy Expo 2004 Shanghai", uma das maiores feiras asiáticas no segmento de produção de leite, derivados e equipamentos. Para os brasileiros, o evento pode selar negociações no setor de pecuária leiteira que envolveriam a exportação de animais vivos e material genético bovino.

A expectativa é vender para os asiáticos animais da raça gir, considerados ideiais para regiões de clima tropical ou sub-tropical. A China importa anualmente de 30 mil a 40 mil vacas leiteiras e ainda depende da produção externa para suprir o mercado local. "O fato da China ser hoje um importante parceiro do Brasil na importação de produtos agrícolas abre também uma perspectiva real para o mercado de genética bovina. Como o país não pretende fornecer subsídios 'europeus' aos produtores locais, acredito que nas regiões mais quentes podemos abrir mercado", informa o zootecnista Gerson Simão, gerente do núcleo de exportação Brazilian Cattle Genetics (BCG).

Simão esteve ontem na província de Harbin, situada no Nordeste do país, onde reuniu-se com produtores rurais chineses. Amanhã, ele estará em Beijing visitando o "Fucheng Group", o maior produtor de bovinos da Ásia. Depois, seguirá para a feira chinesa em Shangai onde irá divulgar a pecuária brasileira no estande do BCG. O projeto de marketing das raças zebuínas que vem sendo desenvolvido pelo núcleo de exportação conta com apoio da Apex-Brasil e já passou por mais de cinco países.

Durante os três dias de feira, Simão fará palestras sobre o BCG e o trabalho desenvolvido pela ABCZ (Associação Brasileira dos Criadores de Zebu) para aprimoramento das raças zebuínas. "Estas visitas serão de fundamental importância para conhecermos o nível tecnológico utilizado no país e fornecermos informações para futuras ações de inserção da genética zebuína brasileira na Ásia", garante.

Fonte: Larissa Vieira, Assessoria de Imprensa da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ)
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