Audiência Pública na Assembléia Legislativa de São Paulo discutiu caso Parmalat no Estado
Publicado por: MilkPoint
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Uma fonte da Assembléia Legislativa do Estado, ouvida pela Equipe MilkPoint, informou que participaram membros da Comissão; representantes das secretarias da Agricultura e Abastecimento; Ciência, Tecnologia, Desenvolvimento Econômico e Turismo e da Justiça e Defesa da Cidadania, além de membros do Sindicato dos Alimentícios de Jundiaí e Região e do presidente do Conselho de Administração da Companhia, Nelson Bastos.
Na ocasião foram propostas três ações iniciais: a constituição de uma comissão de representação, que agregue as três secretarias estaduais e deputados, para acompanhar todos os desdobramentos da situação da empresa Italiana. Também foi proposta a formação de um grupo de trabalho para participar do andamento dos debates sobre a Parmalat na Câmara dos Deputados, em Brasília, visando sincronizar os trabalhos nos dois níveis, estadual e federal. Por último foi sugerido o agendamento de uma reunião entre representantes dos trabalhadores da empresa e o presidente do Conselho de Administração.
De acordo com a mesma fonte, o Conselho administrativo não cogita a venda das unidades no Estado, mas tem como principal intuito encontrar saída para sanar as dívidas. Com relação à unidade de Jundiaí, Bastos teria dito que a empresa pretende, no longo prazo, retomar a produção de sucos e chás e que para isso, continuarão realizando o pagamento dos fornecedores e posteriormente negociarão o resgate do banco de horas dos trabalhadores, que já bate as 700 mil horas.
Fábrica de Jundiaí
Em Jundiaí, no interior de São Paulo, a fábrica local da Parmalat encerrou a produção de leite há cerca de um ano. Desde então, mais de 600 funcionários já foram demitidos, segundo o presidente do Sindicato dos Alimentícios de Jundiaí e Região, Edílson Carvalho. A unidade também produzia sucos, chás, creme de leite e biscoitos, único item que contínua sendo produzido. A fabricação desse item trabalha com 90% da capacidade e mantém 400 funcionários, que segundo o sindicalista estão com o salário em dia.
Com relação aos fornecedores, Carvalho informa que os débitos estão sendo negociados e cerca de 50% dos mesmos já foram pagos.
Fonte: Paulo Roberto Brino Mattus, da Equipe MilkPoint
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