Argentina exportou menos lácteos ao Brasil e mais ao Oriente Médio

Publicado por: MilkPoint

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Durante o ano de 2003, as exportações de produtos lácteos da Argentina registraram uma redução de 30% em toneladas e de 21% em valor, com relação ao ano anterior, enquanto que o Brasil reduziu de 43,6% para 22% sua participação diferentemente de novos destinos, como o Oriente Médio, que representou 19,3% das vendas ao exterior.

Segundo um estudo da Consultora Claves Información Competitiva, entre os países que mais aumentaram as compras de produtos lácteos argentinos se destaca a Argélia que, com suas aquisições de leite em pó, converteu-se no segundo destino de exportação depois do Brasil. O levantamento verificou também que o Chile surgiu como um mercado adicional de interesse para leite em pó argentino, especialmente desnatado.

O levantamento do mercado interno da Argentina demonstra que o setor leiteiro está composto por aproximadamente 580 empresas, entre nacionais e internacionais, que fabricam uma ampla e heterogênea gama de produtos. Pode-se observar que os segmentos de queijos, doce de leite e, mais recentemente, leite em pó, são os que reúnem a maior quantidade de empresas fabricantes. O setor leiteiro da Argentina emprega cerca de 14 mil funcionários, com uma média de 24 funcionários por empresa.

A categoria de maior importância do segmento "leites" - quanto à tonelada produzida (54%) e o valor em dinheiro (34,5%) - foram, durante 2003, os leites fluidos (pasteurizado, esterilizado e achocolatado) e os leites em pó (integral e desnatado). Em ordem de volume se segue o segmento de "queijos" (duro, semiduro, macios e cremosos), ainda que seja o primeiro com relação ao faturamento (39%).

O restante dos produtos lácteos inclui iogurte, manteiga, creme, leite condensado, sobremesas lácteas, entre outros (não incluindo sorvetes) e os insumos industriais, como soro em pó, caseína e caseinato, absorvendo 16% da produção e captando 20% do faturamento, durante 2003.

Por último está o segmento de leite informal, definido como "aquele que não se produz nem se comercializa pelo circuito assistido pela Secretaria da Agricultura, Pecuária, Pesca e Alimentação (SAGPyA)" do país, que estima seu volume sobre a base de pesquisas nos municípios. Sua participação dentro do setor é de mais de 7% de leite cru e de 6% do faturamento, informou a Consultora Claves.

As importações, por sua vez, sofreram uma modificação em sua composição, posto que no contexto de expansão da produção local, as importações de alimentos lácteos tenderam a se orientar para nichos de alto valor, como os queijos, complementando a oferta local ao invés de substituí-la, o que se reflete em um aumento do preço médio dos produtos que entraram no país.

Paralelamente, alguns insumos industriais, como caseína e caseinato, deixaram de ser produzidos no país para se começar a abastecer a demanda interna por completo mediante importações.

Fonte: Litoral.com.ar, publicado em Lechería Latina, adaptado por Equipe MilkPoint
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