ESQUECI MINHA SENHA CONTINUAR COM O FACEBOOK SOU UM NOVO USUÁRIO
FAÇA SEU LOGIN E ACESSE CONTEÚDOS EXCLUSIVOS

Acesso a matérias, novidades por newsletter, interação com as notícias e muito mais.

ENTRAR SOU UM NOVO USUÁRIO
Buscar

Produtos lácteos A2: benefícios à saúde e mercado

PPGCTLD/UFJF

EM 20/10/2023

12 MIN DE LEITURA

0
15

Base genética da β-Caseína

O leite é composto por vários constituintes, como proteínas, gordura, lactose e sais minerais. As principais proteínas do leite são as caseínas (αs1-, αs2-, β- e κ-caseína) e as soro-proteínas (α- e β-lactoglobulina) (JAISWAL; DE; SARSAVAN, 2014).

Dentre as caseínas, a β-caseína é a segunda fração em maior quantidade e, por causa de mutações genéticas existentes no gene que codifica a β-caseína, são conhecidas 13 variantes: A1, A2, A3, B, C, D, E, F, H1, H2, I e G. As formas mais comuns encontradas no leite bovino são as variantes A1 e A2 (SHASHANK et al, 2018). Antes do processo de mutação ocorrido entre 5 e 10 mil anos atrás), os bovinos apresentavam somente a variante A2 porém após o evento de mutação algumas vacas passaram a produzir a proteína beta-caseína A1 (BARBOSA et al, 2019).

A diferença entre as proteínas β-caseínas A1 e A2 reside apenas na mudança de um aminoácido entre os 203 que compõem a proteína. A β-caseína A1 possui um aminoácido histidina, enquanto a β-caseína A2 tem uma prolina na posição 67 (Figura 1). A mudança na posição da cadeia de aminoácido possibilita que a variante A1 seja processada de forma diferente no trato gastrointestinal humano. A variante A1 sofre um processo de hidrólise por enzimas presentes no trato digestivo, com produção do peptídeo bioativo chamado de β-casomorfina7 (BCM-7) como apresentado na Figura 1 (FERNÁNDEZ-RICO et al, 2022).

Figura 1. Diferença da β-caseína A1 e A2 com a hidrólise da β-caseína A1.

Caseína A1 e A2

Fonte: Adaptado de Fernández-Rico et al., 2022.

A clivagem enzimática pode ocorrer por enzimas digestivas do organismo humano, por enzimas de microrganismos de produtos lácteos fermentados, ou por ambas. O peptídeo BCM-7 pode interagir com receptores μ-opioides que influenciam diretamente na fisiologia do trato gastrointestinal, bem como em outras partes do corpo, como sistema cardiovascular, neurológico e endócrino. No entanto, quando um resíduo de prolina está na posição 67, como é o caso da variante β-caseína A2, a probabilidade da clivagem em BCM-7 é mínima (KAY et al., 2021).

Pesquisas revelam que a mutação genética do alelo que codifica a produção de β-caseína A1 no leite só foi observada em rebanhos bovinos. O leite de búfala, ovelha e cabra possuem β-caseína A2, sendo considerados leite A2 (BARBOSA et al, 2019; PACCHIAROTTI; MENDES; FERREIRA, 2020). Segundo Barbosa et al. (2019), dentre as raças bovinas, há variação nas frequências dos alelos codificadores das variantes A1 e A2 e as raças zebuínas apresentam maior frequência do alelo A2 que as taurinas (Tabela 1).

Tabela 1. Frequência do alelo A2 no rebanho entre as raças bovinas leiteiras.

Raças com alelo A2

Fonte: Adaptado de Barbosa et al. (2019).

 

Problemas de saúde relacionados ao BCM-7

Quando os produtos lácteos são consumidos, as enzimas digestivas no intestino humano agem sobre a β-caseína A1, liberando assim o peptídeo opioide bioativo BCM-7, que é o principal responsável por desencadear o processo alérgico e está associado a um atraso gastrointestinal do tempo de trânsito do leite (SEMWAL et al, 2022).

Devido à sua atividade semelhante aos opioides, a BCM-7 foi considerada como um fator de risco para sintomas gastrointestinais adversos percebidos pelos consumidores como intolerância ao leite, bem como para certas doenças (THIRUVENGADAM et al, 2021), enquanto o leite A2 é considerado seguro.

Alguns estudos associam o leite A1 a problemas gastrointestinais, endócrinos, ao sistema nervoso e cardiovascular e com aumento dos marcadores inflamatórios. Além disso, o efeito da resposta do opioide, liberado pelo leite A1, pode levar a manifestações de sintomas clínicos, como o transtorno espectro de autismo. No entanto, há necessidade de mais pesquisa para investigar os efeitos de curto e longo prazo do consumo de leite A1 em comparação com o leite A2 (KAY et al., 2021).

Mercado do Leite A2

Em 2020, a principal forma de consumo de produtos A2 no mercado mundial foi na forma líquida, devido a disponibilidade e facilidade de armazenamento. Além disso, é possível encontrar no mercado internacional o leite A2 saborizado e, também, o leite processado nas versões integral, com baixo teor de gordura e desnatadas, o que contribui para sua alta participação no mercado no segmento de bebidas lácteas. Vale ressaltar, ainda, que o leite A2 tem sido amplamente utilizado em fórmulas infantis, tendo o uso para este propósito com tendência à expansão (PRECEDENCE RESEARCH, 2021).

Dentre os fatores responsáveis pelo crescimento do mercado do leite A2 no mundo, destacam-se: aumento da preferência por leite A2; uso crescente de leite A2 em fórmula infantil; aumento da consciência sobre a saúde; rápida disseminação de conhecimento relacionado à saúde e ao bem-estar; aumento dos gastos do consumidor em regiões em desenvolvimento; aumento da renda disponível; aumento da preferência por produtos sustentáveis e orgânicos; lançamento de novos produtos por multinacionais (PRECEDENCE RESEARCH, 2021).

Isso se destaca como uma forma de aumentar o consumo de leite, em áreas geográficas específicas, como nos Estados Unidos e na União Europeia, em que o consumo de leite reduziu desde a década de 1970 (NYSTROM; WINSTON, 2016; BENTIVOGLIO et al., 2020). Essa meta pode ser atingida por meio da inovação, que busca equilibrar a demanda dos consumidores por produtos lácteos saudáveis e de alta qualidade, as necessidades dos agricultores em busca de um sustento digno, bem como os requisitos de saúde animal e ambiental (sustentabilidade) (MERLINO et al, 2009).

Em diversos países ao redor do mundo, os agricultores estão sendo encorajados a adotar a produção de leite A2, em resposta à crescente procura por uma opção considerada mais saudável em relação aos produtos lácteos convencionais. Essa tendência de sucesso do mercado se espalhou para outras áreas geográficas, como América do Norte, Europa e China (NYSTROM; WINSTON, 2016).

A Nova Zelândia é a maior exportadora mundial de leite em pó e produz leite A2 comercialmente desde 2003 e certifica laticínios e propriedades que produzem exclusivamente leite A2. Uma dessas empresas é a empresa A2 Milk Company Limited que surgiu em 2003 na Nova Zelândia, comercializando leite e produtos lácteos (queijos, iogurtes ou cremes) sem a variante A1 da β-caseína.

O leite A2 entrou fortemente no mercado neste país e, ainda, cobriu quase 10% do mercado de leite na Austrália (NYSTROM; WINSTON, 2016). A empresa também introduziu o leite A2 nos mercados do Reino Unido, China e, recentemente, nos EUA. A A2 Milk Company comercializa o leite, se destaca pela utilização de uma logomarca figurando que o produto é A2 e investe fortemente em mídia para destacar que os seus produtos não contêm a variantes A1 da β-caseína.

A empresa comercializa uma variedade de produtos lácteos, incluindo leite e fórmula infantil, por meio das marcas A2 e A2 Platinum. O leite A2 é promovido como um alimento lácteo funcional, valorizando seus benefícios naturais para a saúde. Em meio ao mercado crescente de alimentos saudáveis, o leite A2 é um participante relativamente novo, mas em constante expansão (BENTIVOGLIO et al., 2020).

Devido à entrada do leite A2 em importantes mercados internacionais como Nova Zelândia, Reino Unido, China e Austrália, empresas dedicadas à comercialização de sêmen para fazendas leiteiras introduziram o genótipo A2/A2 em seus catálogos de touros como uma característica de interesse e valor agregado para seus animais (URRUTIA; MENDIZABAL; ALFONSO, 2019).

No Brasil, os sumários anuais das raças Gir (PANETTO et al. 2023) e Girolando (SILVA et al., 2023) publicam os resultados das genotipagens para beta-caseína. No entanto, nem todos os produtores estão dispostos a realizar genotipagem do gado para obter leite 100% A2 (HANUSOVÁ et al, 2010), embora economicamente, os testes de genotipagem estão se tornando mais baratos (URRUTIA; MENDIZABAL; ALFONSO, 2019).

No entanto, geralmente, o alelo A1 está associado a melhor desempenho de produção em vacas leiteiras do que o genótipo A2 (HANUSOVÁ et al, 2010), mas existem resultados divergentes, alguns trabalhos não encontraram diferenças significativas na produção de leite (DUIFHUIS-RIVERA et al, 2014), e outras pesquisas já verificaram maior produção de leite com o genótipo A2 (KUMAR et al, 2019).

O processo de produção do leite A2 deve ser separado para evitar a mistura com o leite A1. Assim, essa separação deve ser realizada desde a ordenha das vacas, em tanques separados, o transporte deve ser de forma independente até a indústria e o beneficiamento deve ser realizado sem misturar ou contaminar o leite A2 com proteína A1.

Já ocorreram nos últimos anos, problemas legais com adulteração de alguns leites comercializados como A2 com outros leites não A2, o que representa uma fraude para o consumidor, que paga um valor extra pelo leite A2, para evitar o consumo da β-caseína A1 (MAYER; LENZ; HALBAUER, 2021).

A genotipagem dos animais e o processo de separação do leite A2 desde a ordenha até o produto final gera custos e, para rentabilizar todo o processo, é necessário um grande mercado potencial e uma bonificação no preço do leite (ALFONSO; URRUTIA; MENDIZABAL, 2019). Por exemplo, a A2 Milk Company, que foi a primeira empresa de laticínios a comercializar leite A2, paga uma bonificação de cerca de 5 a 7% a seus fornecedores na Nova Zelândia, Austrália e Reino Unido (FERNÁNDEZ-RICO et al., 2022).

O mercado consumidor também precisa estar consciente dos benefícios do leite A2 para que possam adquiri-lo. Em um trabalho com consumidores italianos verificou-se que os fatores relacionados a compra do leite A2 são: preço; origem; e certificação de qualidade, como “orgânico” ou “tradicional” (BENTIVOGLIO et al.,2020). No Brasil, apenas 38% dos consumidores estavam dispostos a pagar um preço extra pelo leite A2. Além disso, esse conhecimento foi relacionado com o aumento do nível de educação e de renda (MENDES; MORAIS; RODRIGUEZ, 2019).

Ainda existe uma grande quantidade de consumidores que desconhecem o leite A2 e, por isso, não tem interesse em comprá-lo (BISUTTI, et al. 2022). Portanto, há um caminho a ser percorrido para conscientização do consumidor sobre o leite A2 para incentivar sua compra (FERNÁNDEZ-RICO et al., 2022).

Espera-se que as empresas com foco em pesquisa e desenvolvimento liderem o mercado global de leite A2. Os principais concorrentes no mercado do leite A2 global são: Fonterra Co-operative Group; Amul (GCMMF); Provilac; A2 Milk Company Limited; Freedom Foods Group Limited; Vinamilk; Nestlé S.A. (PRECEDENCE RESEARCH, 2021).

 

Gostou do conteúdo? Deixe seu like e seu comentário, isso nos ajuda a saber que conteúdos são mais interessantes para você.

 

Agradecimentos

À FAPEMIG e o CNPq.

Autores
Renata Golin Bueno Costa -  Instituto de Laticínios Cândido Tostes - EPAMIG

Fernanda Damasceno Soares -  Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia do Leite e Derivados.

Marcel Gomes Paixão - BCDTI - Fapemig.

Robert Domingues -  Embrapa Pecuária Sul.

Luiz Carlos Goncalves Costa Junior -  Instituto de Laticínios Cândido Tostes - EPAMIG

Denise Sobral -  Instituto de Laticínios Cândido Tostes - EPAMIG

Júnio César Jacinto de Paula -  Instituto de Laticínios Cândido Tostes - EPAMIG

Marta Fonseca Martins - Embrapa Gado de Leite

 

REFERÊNCIAS

ALFONSO, L.; URRUTIA, O.; MENDIZABAL, J.A. Conversión de las explotaciones de vacuno de leche a la producción de leche A2 ante una posible demanda del mercado: Posibilidades e implicaciones. ITEA Informacion Tecnica Economica Agraria, v. 115, p. 231-251, 2019.

BARBOSA, M. G. et al. Leites A1 e A2: revisão sobre seus potenciais efeitos no trato digestório. Segurança Alimentar e Nutricional, v.26, p.1-11, 2019.

BENTIVOGLIO, D. et al. Is there a promising market for the A2 milk? Analysis of Italian consumer preferences. Sustainability, v. 12, 6763, 2020.

BISUTTI, V. et al. The B-casein (CSN2) A2 allelic variant alters milk protein profile and slightly worsens coagulation properties in Holstein cows. Journal of Dairy Science, v.105, p.3794-3809, 2022.

DUIFHUIS-RIVERA, T. et al. Polymorphisms in beta and kappa-casein are not associated with milk production in two highly technified populations of Holstein cattle in Mexico. Journal of Animal and Plant Sciences, v. 24, p.1316-1321, 2014.

FERNÁNDEZ-RICO, S. et al. A2 Milk: New Perspectives for Food Technology and Human Health. Foods, 2022.

FOOD AND AGRICULTURE ORGANIZATION OF THE UNITED NATIONS—FAO. OCDE- FAO Perspectivas Agrícolas 2017-2026; Edição OCDE: Paris, França.

HANUSOVÁ, E. et al. Genetic variants of beta-casein in Holstein dairy cattle in Slovakia. Slovak Journal of Animal Science, v.43, p.63-66, 2010.

JAISWAL, K.; DE, S.; SARSAVAN, A. Detection of single nucleotide polymorphism by T-ARMS PCR of cross bred cattle Karan Fries for A1, A2 beta casein types. International Journal of Scientific Research in Biological Sciences, v. 1, p. 18-20, 2014.

KAY, S. I. S. et al. Beneficial Effects of Milk Having A2 β-Casein Protein: Myth or Reality? Journal of Nutrition, v. 151, n. 5, p. 1061–1072, 2021.

KUMAR, A. et al. Genetic association analysis reveals significant effect of B-casein A1/A2 loci on production & reproduction traits in Frieswal crossbred cows. Biological Rhythm Research., v. 51, p. 1259-1272, 2019.

MAYER, H.K.; LENZ, K.; HALBAUER, E.M. “A2 milk” authentication using isoelectric focusing and different PCR techniques. Food Research International, v.147, 110523, 2021.

MENDES, M. O.; MORAIS, M.F.; RODRIGUEZ, J. F. A2A2 milk: Brazilian consumers’ opinions and effect on sensory characteristics of Petit Suisse and Minas cheeses. LWT Food Science Technology, v.108, p. 207–213, 2019.

MERLINO, M. et al. Milk packaging innovation: Consumer perception and willingness to pay. AIMS Agric. Food, v. 5, p. 307–326, 2020.

NYSTROM, J.; WINSTON, D.R. A2 milk marketing and human health. Journal of Animal Science, v. 94, 89010440, 2016.

PACCHIAROTTI, V. L.; MENDES J. P. G.; FERREIRA L. M. Produção do leite A2 e melhoramento genético do rebanho. Revista Interdisciplinar de Saúde e Educação Ribeirão Preto, v. 1, n. 2, 2020.

PANETTO, J.C.C.; SILVA, M.V.G.B.; VERNEQUE, R.S.; MACHADO, M.A.; FERNANDES, A.R.; TEIXEIRA, R.B.; MACHADO, C.H.C.; MARTINS, M.F.; REIS, D.R.L.; BORGES, C.A.V.; OLIVEIRA, J.C.; VENTURA, H.T.; PEREIRA, M.A.; VIEIRA, F.O.; MACHADO, M.S.; MOURA, G.M. Programa Nacional de Melhoramento do Gir Leiteiro: Sumário Brasileiro de Touros: 6ª Avaliação Genômica de Touros: Resultado do Teste de Progênie - Abril 2023. Juiz de Fora - MG: Embrapa Gado de Leite, 2023.

PRECEDENCE RESEARCH. A2 Milk Market (By Form: Powder and Liquid; By Application: Infant Formula, Milk-based Beverages, Bakery & Confectionery, and Dairy Products; By Packaging: Carton Packaging, Glass Bottles, Cans, and Plastic Pouches & Bottles; By Distribution Channel: Online Stores, Grocery and Convenience Stores, Hypermarkets and Supermarkets, and Others) - Global Market Size, Share, Growth, Trends Analysis, Regional Outlook and Forecasts 2022 - 2030. 2021. Disponível em: https://www.precedenceresearch.com/a2-milk-market, acesso em 10 de ago. 2023.

RODRIGUES, J.F. et al. Sodium content in foods: Brazilian consumers’ opinions, subjective knowledge and purchase intent. International Journal of Consumer Studies, v. 41, p.735-744, 2017.

SEMWAL, R. Effects of A1 and A2 variants of β-casein on human health-is β-casomorphin-7 truly a harmful peptide in cow milk? Nutrire, v. 47, n. 8, 2022.

SILVA, M. V. G. B.; MARTINS, M.F.; FERREIRA JUNIOR, E.; PANETTO, J.C.C.; PAIVA, L.C.; MACHADO, M.A.; FAZA, D.R.L.R.; DALTRO, D.S.; NEGRI, R.; KLUSKA, S.; BORGES, C.A.V.; DOMINGUES, R. Programa de Melhoramento Genético da Raça Girolando: Sumário de Touros: Resultado do Teste de Progênie (Avaliação Genética/Genômica): Junho 2023. Juiz de Fora: Embrapa Gado de Leite, 2023

SHASHANK, C. et al. A1 and A2 beta casein: Twin faces of milk. Journal of Pharmacognosy and Phytochemistry, v. 7, n. 4, p. 221–224, 2018.

THIRUVENGADAM, M. et al. β-Casomorphin: A complete health perspetive. Food Chemistry, v. 337, 127765, 2021.

URRUTIA, O.; MENDIZABAL, J.A.; ALFONSO, L. Reconversión de las explotaciones de vacuno de leche a la producción A2. Revista Frisona Española, v. 232, p. 88–90, 2019.

 

 

0

DEIXE SUA OPINIÃO SOBRE ESSE ARTIGO! SEGUIR COMENTÁRIOS

5000 caracteres restantes
ANEXAR IMAGEM
ANEXAR IMAGEM

Selecione a imagem

INSERIR VÍDEO
INSERIR VÍDEO

Copie o endereço (URL) do vídeo, direto da barra de endereços de seu navegador, e cole-a abaixo:

Todos os comentários são moderados pela equipe MilkPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração. Obrigado.

SEU COMENTÁRIO FOI ENVIADO COM SUCESSO!

Você pode fazer mais comentários se desejar. Eles serão publicados após a analise da nossa equipe.

Assine nossa newsletter

E fique por dentro de todas as novidades do MilkPoint diretamente no seu e-mail

Obrigado! agora só falta confirmar seu e-mail.
Você receberá uma mensagem no e-mail indicado, com as instruções a serem seguidas.

Você já está logado com o e-mail informado.
Caso deseje alterar as opções de recebimento das newsletter, acesse o seu painel de controle.

MilkPoint Logo MilkPoint Ventures