Estamos em um momento no qual as coisas acontecem muito rápido e a evolução traz novidades a cada dia. Neste cenário, a necessidade de tomada de decisões rápidas e assertivas é muito grande, o que nos conduz a não usar mais o "eu acho".
O agronegócio vem nesta mesma onda: precisamos da opinião de um profissional para evitar o erro. No leite, o "eu acho" pode ter resultados catastróficos, a vantagem é que na maioria das vezes o feed back é imediato.
Quando você acha que determinado medicamento vai resolver um problema e ele não resolve, o problema se agrava. Às vezes dá tempo de reverter, mas nem sempre o resultado é positivo. Tem coisas que o "eu acho" pode custar ainda mais caro e te dar dor de cabeça todo dia.
Já imaginou você "achar" que a sua silagem está bem fechada, quando na verdade tem um furo na lona? Se a sua silagem durar seis meses, você terá dor de cabeça todos estes meses por "achar".
Análises bromatológicas das dietas nos dão uma precisão sobre o que nossas vacas estão comendo. Nessas horas não podemos "achar" que determinado alimento tem um tanto de proteína, um tanto de energia e assim por diante, pois um erro nestas horas, além de comprometer a produção, prejudica a reprodução também.
O produtor de leite profissional já se livrou de muitos mitos e o “eu acho” é mais um deles. Quanto mais o produtor se torna profissional, mais ele atende as necessidades da vaca e o "eu acho" não atende a necessidade de nada.