Mais um ano se finda. 2018 foi bastante atribulado na atividade leiteira. Vários produtores abandonaram a atividade, alguns começaram também neste ano. Um marco na atividade neste 2018 foi a greve dos caminhoneiros. Muitos produtores perderam leite, enfrentando, assim, grandes dificuldades na hora de pagar as contas do final do mês.
Mas e aí? Vamos reclamar da greve por ter durado 9 dias? Vamos agradecer por ter durado 9 dias? Já imaginaram se ela tivesse se estendido por mais alguns dias? Como faríamos para cumprir com os nossos compromissos? As respostas se divergem de acordo com o ponto de vista de cada produtor.
Passada a greve, houve grande euforia com a alta no preço, porém a mesma durou poucos meses e o fantasma da baixa voltou a atormentar os produtores. Precisamos tirar um aprendizado de tudo isso que ocorreu neste ano. Não foi a primeira vez que enfrentamos uma greve e provavelmente não vai ser a última.
A queda de preços segue o mesmo caminho: não foi a primeira e nem será a última vez em que o preço sofre oscilações. Anos foram maiores, anos foram menores, mas sempre houveram e haverão.
2018 foi um ano em que assistência técnica fez diferença nas propriedades. Produtores que investiram em conhecimento também tiveram um resultado melhor. Sei que não foi fácil, mas quem estava bem acompanhado conseguiu enfrentar as crises com mais desenvoltura. Positividade e consciência auxiliaram muito também.
Devemos agradecer por termos conseguido passar por todas estas dificuldades pois - felizmente - produzimos um alimento de altíssima qualidade e essencial para todos!