As vacas tiveram o estro sincronizado com GnRH (Cystorelin, 100 mcg, IM) e sete dias depois receberam PGF2a (Lutalyse, 25 mg, IM). As vacas que foram detectadas em estro foram distribuídas em tratamentos em fatorial 2 x 3. As vacas receberam ECP (2mg, IM) ou óleo de algodão (1ml, IM, controle), no dia 2, 5 ou 13 do ciclo estral.
Distribuição das vacas
O dia da aplicação de ECP ou óleo de algodão (controle) foi designado dia experimental (DE) zero.
A aplicação de PGF2a (25mg, IM) foi no dia experimental 10, seguida por aplicação de ECP (1mg, IM) ou óleo de algodão, 24 horas depois.
Os ovários foram monitorados por ultra-sonografia e amostras de sangue foram colhidas diariamente do dia experimental zero até a formação de novo corpo lúteo.
Nos animais dos grupos do dia 13, amostras de sangue foram colhidas a intervalos de 1h, por 12 horas, após a aplicação inicial de ECP ou óleo de algodão, para monitorar a produção de PGFM, metabólito da PGF2a.
O tratamento com ECP induziu uma mais rápida divergência (T vs d2-5 vs 13; P<0,02) do novo folículo recrutado no dia 2 (8,8 < 10,7d) e d5 (7,3 < 10,3d), mas não no dia 13 (10,8 ~ 9,8 d).
A homogeneidade da curva de regressão para tamanho do novo folículo dominante recrutado não foi paralela (P<0,01) entre tratamentos e refletiu em mais rápido crescimento em resposta ao ECP nos dias 2 e 5, mas não no dia 13.
Os tratamentos com ECP suprimiram o crescimento do folículo dominante presente no momento da injeção nos dias 2, 5 e 13, de acordo com a homogeneidade da regressão (T vs DE; P<0,01).
A aplicação de ECP atenuou a concentração sérica de progesterona (5,8 + - 0,5 < 8,3 + - 0,6 ng/ml; P<0,01), indicando efeito antiluteotrópico do ECP.
O ECP falhou em induzir liberação de PGFM no dia 13 do ciclo estral.
Este estudo mostrou a dinâmica folicular em resposta ao ECP, indicando que o ECP pode ser utilizado durante o metaestro até metade da fase de diestro para iniciar protocolo de sincronização de ovulação, por induzir turnover do folículo dominante.