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A mastite e os outros fatores que afetam a CCS

POR MARCOS VEIGA SANTOS

E BRUNO BOTARO

MARCOS VEIGA DOS SANTOS

EM 20/10/2008

4 MIN DE LEITURA

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A mastite é, de longe, a maior causa de aumento da CCS. Quando um organismo adentra a glândula mamária, os mecanismos de defesa da vaca são mobilizados e enviam grande número de células brancas (leucócitos) para o leite, na tentativa de combater a infecção. Se o microrganismo é eliminado, a contagem de células retorna aos níveis normais. Entretanto, se os leucócitos não forem aptos para eliminar o agente causador, a infecção pode tornar-se crônica, e continuamente essas células de defesa são eliminadas para no leite, levando altas contagens de células somáticas.

Além disso, outros fatores podem ter efeito indireto sobre a CCS, como a época do ano, o estágio de lactação e a idade da vaca. São observados aumentos de CCS à medida que a idade da vaca e o estágio de lactação avançam, em função de maior resposta celular de vacas adultas, aumento da prevalência de infecções e lesões residuais de infecções anteriores. Observa-se grande elevação da CCS após o parto e os níveis normais somente retornam cerca de 8 a 14 dias depois.

Pode ser observado também aumento da CCS antes da secagem, quando a produção de leite cai abaixo de 4 kg/dia. Entretanto, tanto a idade como o estágio de lactação não alteram a CCS em vacas não-infectadas, uma vez que o aumento da CCS observado no final da lactação está associado à maior probabilidade do animal ter se infectado ao longo da lactação e na medida em que fica mais velho.

Sobre tal aspecto, uma pesquisa conduzida no estado de Minas Gerais buscou verificar a ocorrência de mastite subclínica em animais da raça Holandesa e a relação entre a CCS e o número de lactações, e entre a CCS e a produção e composição do leite (proteína e gordura). Para isso, os pesquisadores reuniram os dados mensalmente provindos das propriedades integradas ao programa de controle leiteiro da Associação de Criadores de Gado Holandês de Minas Gerais, entre os anos de 2000 e 2003, e consideraram portadores de mastite subclínica os animais com CCS acima de 250.000 céls/mL; e para o estudo da associação entre os valores de CCS com as variáveis PRODUÇÃO DE LEITE, PROTEÍNA e GORDURA, agruparam os animais em 5 classes, conforme a ordem de lactação (de 1 até ≥5 lactações), e 8 classes de acordo com a CCS (desde contagens ≤100.000 até >3.000.000 céls/mL).

Os resultados indicaram um aumento progressivo na CCS conforme se avançou o número de lactações (Quadro 1).

Quadro 1. CCS média, produção de leite e porcentagens de proteína e gordura em vacas da raça Holandesa, segundo a ordem de lactação. (Adaptado de Cunha et al. 2008)


Clique na imagem para ampliar.

Médias de uma mesma coluna que possuam letras diferentes (a, b, c ou d) são estatisticamente diferentes umas das outras.

Como pode ser verificado, a CCS em novilhas sadias tende a variar entre 20.000 e 100.000 céls/mL. Em contrapartida, a elevação da CCS no leite à medida que se avançou a ordem de lactação se explica parcialmente, de acordo com os autores, pelo aumento de células epiteliais no leite, provenientes da descamação da glândula de vacas mais velhas, mas sobretudo, devido à maior susceptibilidade desses animais às infecções intramamárias.

Figura 1. Distribuição da CCS pela ordem de lactações em rebanho com prevalência de mastite contagiosa. (Adaptado de Blowey & Edmondson)



Os resultados observados pelos pesquisadores evidenciaram um aumento progressivo na produção de leite à medida que se avançou a ordem de lactação dos animais. A produção de leite, cujo aumento que primeiramente se atribuiu à maior maturidade fisiológica da glândula mamária à medida que os animais envelheceram, passou a diminuir entre os animais com mais de 5 lactações. Tal fato pode ser justificado pela razão de que, infecções crônicas, especialmente por Staphylococcus aureus, são mais comuns em vacas mais velhas, devido ao maior período de exposição da glândula no decorrer das lactações, que pode ser verificado na Figura 1. Soma-se ainda o fato de que a resposta imune de animais mais velhos é menos eficiente, o que resulta em menor eliminação da bactéria causadora da mastite.

O teor de proteína sofreu redução com o decorrer das lactações e o aumento da CCS, de modo que os resultados verificados pelos pesquisadores evidenciaram essa correlação. O teor de gordura, por sua vez, foi maior entre as amostras do leite de animais mais velhos e com maior CCS. Entretanto, ao avaliarem as variáveis estudadas segundo a classe de CCS das amostras (Quadro 2), verificaram que a porcentagem de gordura aumentou de 4,3% nos animais com CCS acima de 3.000.000 céls/mL em relação aos animais com contagens inferiores a 100.000 céls/mL, enquanto a produção de leite diminuiu em quase 5 pontos percentuais, o que fica claro que o aumento da porcentagem de gordura no leite com alta CCS deve-se à redução na produção de leite dos animais com mastite subclínica. Por sua vez, o maior percentual protéico verificado entre os animais com alta CCS se justifica pela maior concentração de proteínas séricas no leite, resultado da maior inflamação da glândula mamária.

Quadro 2. Produção de leite e porcentagens de proteína e gordura em vacas da raça Holandesa, segundo a classe de CCS. (Adaptado de Cunha et al. 2008)


Clique na imagem para ampliar.

Certamente, o entendimento dos fatores que afetam a CCS é fundamental para a correta interpretação dos resultados obtidos, mas indubitavelmente, o fator que maior efeito tem sobre a CCS é o nível de infecção da glândula mamária nas vacas do rebanho. Vacas que estão livres de infecção apresentam CCS significativamente menor que as vacas infectadas, ainda que exista grande variação em função dos demais fatores, como por exemplo, a idade dos animais.

Fontes: Cunha et al. Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia, 2008. Santos & Fonseca. Estratégias para o controle de mastite e melhoria da qualidade do leite, 2006. Blowey & Edmondson. Mastitis control in dairy herds, 2002.

MARCOS VEIGA SANTOS

Professor Associado da FMVZ-USP

Qualileite/FMVZ-USP
Laboratório de Pesquisa em Qualidade do Leite
Endereço: Rua Duque de Caxias Norte, 225
Departamento de Nutrição e Produção Animal-VNP
Pirassununga-SP 13635-900
19 3565 4260

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ANTONIO AUGUSTO MENDES RAFAEL

FORTALEZA - CEARÁ - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 25/04/2018

Muito esclarecedor, parabéns! Tirou várias dúvidas , muito técnico!!!!!
TARLEI TELIO VINHAL

CARMO DO PARANAÍBA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 05/03/2018

Boa tarde gostaria de saber sua opinião o q pode estar acontecendo com o meu rebanho uma vês q minha.cbt gira emtorno.de 25 porém.monha ccs saiu de controle e está no tanque ao redor de 900 isso já faz algum tempo ja usei vários produtos caros com a promessa de solução como ativamix entre outros e não surtiu nenhum efeito
MARCOS VEIGA SANTOS

PIRASSUNUNGA - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO

EM 06/03/2018

Prezado Tarlei, a primeira informação fundamental para tentar entender a causa deste aumento da CCS é realizar uma avaliação de cultura microbiológica individual das vacas com CCS aumentada. Isso deve ser feito pela coleta de amostra de leite individual e envio para laboratório especializado (www.qualileite.org). após a avaliação dos resultados, pode-se determinar quais são as possíveis medidas a serem tomadas e quais as possíveis fontes de transmissão.

Atenciosamente, Marcos Veiga
INES IZABEL DURLI

EM 30/10/2017

Boa tarde gostaria de saber claramente o realmente causa ccs nos animais e como controlar?
INES IZABEL DURLI

EM 30/10/2017

Olá gostaria de saber o que faço para baixar o nivel de ccs no leite recolhido em minha propriedade.
ADRIANO LUIZ KAMPHORST

PLANALTO - PARANÁ - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 09/02/2009

Parabens pelo artigo!

Estando no dia dia no campo, participando de palestras sobre IN51, muito se fala com os produtores sobre a qualidade do leite, e sempre se toca primeiramente no assunto de CBT, sendo que muito mais importante é a contagem de celulas somaticas.

Atacando e resolvendo este problema, seria muito mais facil obter este leite de qualidade pois, afinal, CBT se resolve com agua e sabão, e é claro, o resfriamento correto.

Colegas, vamos trabalhar a diminuição da contagem de células somáticas, sanidade animal é o princípio de tudo.
ANA MARIA KRUGER

PONTA GROSSA - PARANÁ - ESTUDANTE

EM 03/11/2008

Os autores do trabalho consideraram portadores de mastite os animais que apresentaram CCS acima de 250.000 cel/mL.

A partir de quanto considera-se que o animal está com mastite (ambiental e contagiosa)? E partir de quanto a medicação se torna viável?

Obrigada

<b>Resposta do autor:</b>

Prezada Ana Maria Kruger,

Uma definição bem aceita é de que em termos de diagnóstico por CCS (diagnóstico indireto), vacas com CCS acima de 200.000 cel/ml apresentam alta risco de apresentam grande probabilidade de terem mastite subclínica.

Para a identificação entre mastite contagiosa e ambiental é necessário o diagnóstico microbiológico, com identificação do agente causador pela cultura microbiológica do leite e não pela CCS. Da mesma forma, não se recomenda estabelecer um critério de tratamento, em linhas gerais, somente com base em CCS, uma vez que pela CCS não é possível identificar o tipo de agente causador e se o tratamento seria recomendado ou não.

Atenciosamente, Marcos Veiga
JOSÉ HENRIQUE CLEMENTINO MURTA

BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 03/11/2008

Prezado Marcos, boa tarde!

Gostaria de saber sua opinião sobre o uso de produtos homeopáticos no controle de mastite sub clínicas e CCS. O senhor já usou ou soube de algum experimento a respeito?
Outra coisa, o senhor sabe me dizer em números os valores de perda de produção em razão de CCS ou mastites subclínicas?

Atenciosamente,

José Henrique
LUÍS HENRIQUE ANDREUCCI CONTI

SOCORRO - SÃO PAULO - ESTUDANTE

EM 02/11/2008

Bom dia Marcos,

Primeiramente gostaria de parabenizálo pelo artigo, pois nós que atuamos a campo precisamos deste tipo de informação para tomarmos certas decisões nas propriedades, que é onde tudo acontece.

Recentemente, com relação ao S. aureus, assisti a uma palestra onde era indicado a medicação prolongada (6 a 8 dias) com intramamário em novilhas quando ocorresse o primeiro caso de mastite clínica. Gostaria de saber sua critica sobre este tipo de recomendação. Toda novilha terá um caso de mastite clínica em sua primeira explosição ao agente infeccioso?

Obrigado

<b>Resposta do autor:</b>

"Prezado Luís Henrique Andreucci Conti",

Obrigado pela mensagem. A terapia estendida (com maior duração do tratamento: entre 6-8 dias) tem indicação principalmente para tratamento de vacas com mastite crônica causada por S. aureus. De forma geral, as respostas para vacas de primeira lactação são melhores e não haveria necessidade de usar esse protocolo para os primeiros casos clínicos, a não ser que se conheça de antemão aos os agentes causadores envolvidos.

É difícil dizer com precisão, mas não necessariamente as vacas terão um caso clínico ou subclínico quando expostas pela primeira vez a um agente causador.

Atenciosamente, Marcos Veiga
ALUISIO PEREIRA PIMENTA

CARMO DO RIO CLARO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 30/10/2008

Boa noite!
Sou produtor de leite e fornecedor da Danone, empresa esta que paga ou penaliza a qualidade do leite de acordo com alguns parâmetros próprios.
Atualmente a qualidade do meu leite está com: CTM=8000, proteína=2,04 e CCS=605000. Gostaria que você me ajudasse a diagnosticar esta minha situação de produzir leite com uma contagem bacteriana baixa e CCS muito alta. Gostaria também de informar que a ordenha é feita seguindo todas as normas preconizadas e com uma mão de obra bem treinada por um profissional que diagnostica mensalmente, através do teste de CMT em cada vaca positiva, as bactérias presentes em cada teto.

Obviamente pela CCS alta o índica de mastite subclínica também é alto. Gostaria de saber também como aumentar o valor de proteína?

Atenciosamente, Aluisio Pimenta

<b>Resposta do autor:</b>

Prezado Aluísio Pimenta,

Obrigado pela sua mensagem. Na minha opinião e pelos dados apresentados, a propriedade tem um problema sério de alimentação, visto que valores baixos de proteína do leite não estão diretamente relacionados com o teor total de mastite. Nesse caso, eu acredito que seja fundamental uma revisão de todo o programa nutricional, com especial atenção para os teores de proteína e de energia da dieta. Quando temos a ocorrência de mastite, geralmente os teores de proteína total não se alteram e sim a porcentagem de caseína (acredito que esteja falando especificamente do teor de proteína total).

Sobre o controle de mastite, acho que o fundamental seria seguir os seguintes passos: 1) realizar a CCS individual de todas as vacas, 2) identificar os principais agentes causadores de mastite, verificando se existe ou não a possibilidade de tratamento ou de descarte de vacas com mastite crônica, 3) fazer o monitoramento mensal da CCS individual da vaca. Entendo que essas seriam as principais etapas para a redução da CCS e o controle da mastite.

Atenciosamente, Marcos Veiga
DIEGO MASCULINO BERNARDES

RIBEIRÃO PRETO - SÃO PAULO - INDÚSTRIA DE INSUMOS PARA A PRODUÇÃO

EM 27/10/2008

Boa Tarde Marcos!
Ótimo artigo!

Produtores necessitam conhecer sobre os problemas que refletem sobre a baixa qualidade do leite no Brasil. Que por sinal ainda necessita de muita melhora.
Uma coisa que gostaria de ver mais artigos e que nao foi mencionado diretamente, é sobre a eficiencia e ação de minerais (suplementação - microminerais) e CCS. Ja li alguns artigos. Assunto muito interessante.

Obrigado!

<b>Resposta do autor:</b>

Prezado Diego Magri Bernardes,

Obrigado pela mensagem. O assunto de suplementação mineral e CCS foi abordado em dois radares técnicos:

[5/12/2002] Suplementação mineral e vitamínica e suas relações com a mastite e a qualidade do leite - Parte 2*

[22/11/2002] Suplementação mineral e vitamínica e suas relações com a mastite e a qualidade do leite - Parte 1*

Atenciosamente, Marcos Veiga
RAQUEL CARVALHO DE PAULA

VOLTA REDONDA - RIO DE JANEIRO - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 22/10/2008

Gostaria de informações sobre a importancia da gordura em industrias lacteas.

<b>Resposta do autor:</b>

Prezada Raquel Carvalho de Paula,

Para tentar responder da forma mais objetiva, gostaria de saber qual é exatamente a sua pergunta, pois o tema é muito amplo. De qualquer forma, para as indústrias lácteas, a gordura do leite tem importância direta para o rendimento industrial dos produtos lácteos durante o processamento, assim como alguns diretamente relacionados com a sua composição (creme de leite, manteiga).

Caso tenha alguma pergunta específica, por gentileza, me avise,

Atenciosamente, Marcos Veiga

LUÍS RICARDO HÜBNER

TEIXEIRA SOARES - PARANÁ - ESTUDANTE

EM 21/10/2008

Bom dia!

Bom, como atualmente sou estudante de zootecnia da Universidade Estadual de Ponta Grossa e filho de produtor rural (produtor de leite), ja fiz varios estudos para aumentar meus conhecimentos próprios e aplica-los na propiedade de meu pai.

Recentemente, na instituição em que sou acadêmico, realizei uma apresentação sobre um trabalho que englobava a importancia da CCS e a correlação com as toxinas de choque toxico que os Staphylococcus aureus produzem.

Afinal, pessoalmente, penso que seria necessário um estudo aplicado em pequenas propriedades para melhorar de modo facilitado a qualidade do produto oriundo desses locais e consequentemente produzir um produto de melhor qualidade.

Obrigado.
Luís Ricardo Hübner.
ANTONIO JOAQUIM MOUTINHO NETO

CAÇAPAVA - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE

EM 20/10/2008

Boa Tarde. Alguns produtores da minha região têm me procurado pois a cooperativa está detectando leite alcalino, a cooperativa ja fez a avaliação do leite vaca por vaca, descartando assim a limpeza do tanque e equipamentos por detergente alcalino. Gostaria de saber se na ração poderia dar esse tipo de alteração ou qual outro diagnostico?

<b>Resposta do autor</b>

Prezado Antonio Joaquim Moutinho Neto,

A ocorrência de leite alcalino (detectado por meio de teste de acidez Dornic) pode ser resultado da ocorrência de mastite ou de problemas de fraude por adição de soda caustica. Não tenho informação se o uso de algum tipo específico de ração ou ingrediente pode também provocar esse tipo de problema de qualidade.

Atenciosamente, Marcos Veiga

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