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O temperamento do ordenhador influencia a produção de leite das vacas

POR JAIR DE ARAUJO MARQUES

PRODUÇÃO DE LEITE

EM 15/04/2009

5 MIN DE LEITURA

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As atividades do setor primário apresentam sua rentabilidade reduzida e a atividade pecuária leiteira e de corte, vêm sofrendo achatamento de sua lucratividade em função de aumento do preço dos insumos que não vêm sendo acompanhado pelo preço pago ao produto. Para citar um exemplo, o preço dos insumos aumentou, de 2003 a 2007, cerca de 62% e a carne, no mesmo período, apenas 27%. Assim, a redução dos custos de produção é fundamental para a sobrevivência do produtor.

Uma das formas de melhorar a rentabilidade passa pelo entendimento e o respeito ao comportamento dos animais e a escolha de manejadores mais comprometidos com a atividade que desempenham. Procurar-se-á, através deste texto, demonstrar a importância da relação entre funcionários e animais na eficiência produtiva da propriedade.

O estudo do comportamento, bem como das necessidades de bem-estar dos animais, podem melhorar o desempenho produtivo dos mesmos, manejados em situações e ambientes modificados pelo homem. O entendimento do comportamento e do bem-estar pode maximizar a eficiência produtiva. Isso pode ser obtido através do treinamento e educação dos homens que manejam animais, pois esta capacitação pode produzir bons resultados em relação ao bem-estar animal, a baixos custos.

O ser humano pode causar medo aos animais em função do seu tamanho e sua tendência a fazer movimentos rápidos e imprevisíveis. O efeito do medo se reflete, normalmente, na redução da produção. Estas informações são corroboradas por Silva et al. (2005), que afirmam que a interação vaca leiteira-ordenhador na ordenha influencia o comportamento, a produtividade e o bem-estar animal.

Todavia, são poucos os trabalhos comparando interação entre ordenhadores e vacas leiteiras. Desta forma, Marques et al. (2007) desenvolveram um estudo para avaliar a interação de dois ordenhadores, ordenhando alternadamente, o mesmo grupo de vacas sobre a produção e tempo de ordenha. Este estudo foi realizado em uma pequena propriedade leiteira (8,2 ha) do município de Nova Esperança, Noroeste do estado do Paraná. Foram utilizadas 11 vacas em fase intermediária de lactação, com produtividade média de 14 litros, que foram ordenhadas, com ordenhadeira mecânica com balde ao pé, duas vezes ao dia, em sala de ordenha com piso de cimento e cocho de alimentação, acesso de duas vacas por vez e espaço de quatro m2 para cada animal.

A ordenha foi realizada por dois ordenhadores treinados para utilizar o equipamento, que se alternavam. Cada ordenhador fazia a ordenha da tarde de um dia e na manhã do dia seguinte e o outro a ordenha da tarde e da manhã do outro dia. Desta forma, tentou-se retirar o efeito de um ordenhador em relação à produção subsequente.

Durante a ordenha, os animais eram alimentados com ração concentrada (farelo de soja, milho, farelo de algodão e prémix mineral - vitamínico) na proporção de um kg para cada três litros de leite produzido acima de 10 litros. O período total de avaliação foi de sete dias, sendo o primeiro destinado a observações preliminares e os seis restantes foram para coleta de dados. As observações foram diretas com coletas contínuas, avaliando as interações entre o ordenhador e as vacas leiteiras, quando conduzidas do piquete para a sala de espera e desta para a sala de ordenha e, por último, o processo de ordenha propriamente dito.

Foram anotadas as ações positivas e negativas do ordenhador em relação às vacas e o comportamento das mesmas. Alem destas, também foram anotadas as produções individuais dos animais nas diferentes ordenhas e o tempo de ordenha por vaca e total. Os dados obtidos referentes à produção de leite dos animais e o tempo utilizado nas ordenhas foram analisados estatisticamente.

A produção média de leite e o tempo médio utilizado na ordenha pelos ordenhadores estão demonstrados na Tabela 1.

Tabela 1. Produção media de leite e tempo médio utilizado na ordenha pelos ordenhadores.



A produção de leite foi superior (14,92 litros) para o ordenhador II em relação ao ordenhador I (13,50 litros), embora não tenha havido diferença, estatisticamente significante, para o tempo de ordenha que foram de 6,19 (6 min. e 11 seg.) e 5,84 (5 min. e 50 seg.) minutos, respectivamente, para o ordenhador II e I, ou seja, diferença foi de 21 segundos, conforme se observa na Tabela1.

Esta diferença de produção pode ser atribuída a interação ordenhador - vaca, pois o manejo nutricional e de rebanho foram mantidos e as observações foram feitas em dias sequenciais.

Os bovinos são altamente responsivos às ações realizadas com eles. Como foi observado por estudos anteriores, nos quais foi constatado que os animais reagiram positivamente aos tratadores que os tratavam com atitudes boas e negativamente às atitudes daqueles que usavam ferrões e atitudes indesejáveis. Desta forma, o ordenhador deve ter um comportamento adequado com os animais, ou seja, não é qualquer pessoa que pode desenvolver esta atividade. Pois, esta exige que o funcionário goste de animais, sinta prazer em estar com eles e tenha interesse em melhorar seus conhecimentos sobre o manejo e o tratamento com animais.

No trabalho de Marques et al. (2007), isto foi observado com o ordenhador II, que apresentou maior número de características desejáveis para um trabalhador com vacas leiteiras. Este ordenhador teve um timbre de voz mais baixo, nomeou e tateou os animais por mais vezes que o ordenhador I, este, por sua vez, teve mais atitudes agressivas, conforme se observa na Tabela 2.

Tabela 2. Número de observações de reação do animal à ordenha e ações positivas e negativas dos ordenhadores.



A reatividade a ordenha ocorreu naqueles animais com lesões nos tetos, com maior número de reações para os animais ordenhados pelo ordenhador II, possivelmente, por este ter um tempo 5,60% maior de ordenha em relação ao outro ordenhador e pelos animais se sentirem mais a vontade para expresar suas reações.

O ordenhador com perfil mais calmo influenciou positivamente a produção de leite, sem aumentar o tempo de ordenha dos animais. Isso contribuiu positivamente para a viabilidade econômica da atividade na propriedade, em aproximadamente, um salário mínimo ao mês (dados não publicados).

As informações supracitadas nos levam a pensar sobre a importância do manejo gentil com os animais de produção, uma vez que, este proporciona retorno econômico direto e indireto.

Gostaria de salientar que existe também uma dissertação de mestrado na UESB de Itapetinga - BA sobre este tema que será defendida ainda este semestre e trabalhos realizados pelo grupo do Prof. Paranhos da Costa da UNESP de Jaboticabal - SP.

Referências:

MARQUES, J.A., ROSA, L.J., CALDAS NETO, S.F. et al. Interação entre ordenhador e vaca, associado ao horário de ordenha, sobre a produção de leite. In: REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA, 44, João Pessoa:Paraíba. 2007. Anais... Goiânia. 2007.

SILVA, L.C.M.; ROSA, M.S. da; PEREIRA, A.C.F. et al. A qualidade da interação retireiro-vaca e o nível de bem-estar das vacas na ordenha: estudo de caso. In: REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA, 42, Goiânia:Goiás. 2005. Anais... Goiânia. 2005.

JAIR DE ARAUJO MARQUES

Professor de Bovinocultura de Corte e Bubalinocultura - Universidade Federal do Recôncavo da Bahia

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MANOEL CÁCIO SANTOS BRITO

BARRETOS - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 28/02/2019

Produtividade, Lucratividade e Rentabilidade: a diferença,, ((
O temperamento do ordenhador influencia a produção de leite das vacas,,))

quero parabenizar o Dr, Prof, JAIR DE ARAUJO MARQUES
Obrigado,,
Manoel
Instrutor de Inseminação Artificial,,> inseminador,


Por produtividade devemos entender o resultado de nossos esforços em função do tempo. Produtividade = esforços/tempo. Por lucratividade devemos entender o saldo da diferença entre os valores obtidos com a atividade (financeiros ou não) e todos os valores despendidos para realizar a atividade. Lucratividade = valores obtidos - valores de um bom trabalho respeito experiencia importancia da mao de obra qualificada.


Assim, por exemplo, no exemplo financeiro, a lucratividade vem de um bom trabalho é o resultado do valor obtido com a experiencia profissional ,quando subtraídos O temperamento do ordenhador influencia a produção de leite das vacas ,todos os custos diretos e indiretos envolvidos na aquisição, lidar com gado de leite, Ação de requerer comunicação, transparencia de trabalho, entrega, etc. Já a rentabilidade é o resultado da comparação entre o retorno que obtivemos com esta atividade quando comparado a outras taxas de retorno que poderíamos obter aplicando o mesmo trabalho O temperamento do ordenhador a produção de leite das vacas em uma fazenda de ordenha mecanizada , vamos estar produzindo atividades lucrativas, aplicação de mão de obra, importancia da mao de obra qualificada, etc.
parabéns Dr, Prof,JAIR DE ARAUJO MARQUES
JAIMIR SCHWENDLER

ITAPIRANGA - SANTA CATARINA - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 24/09/2010

GOSTEI MUITO DESTA ENQUETE, POIS EU ORDENHO MINHAS VACAS TODOS OS DIAS E AFIRMO PARA TER BONS RESULTADOS O ORDENHADOR DEVE SER CALMO E GOSTAR DOS ANIMAIS. TENHO 22 ANOS, NA QUAL TENHO 08 ANOS DE EXPERIÊNCIA
KLEBER DE FARIA

IPAMERI - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 17/08/2009

Gostaria de parabenizar pelo artigo, pois, os produtores, principalmente os menos esclarecidos necessitam saber que a atividade de leite depende do bom trato com os animais e que para isso acontecer os patrões devem ficar mais atentos na hora de recrutar e selecionar funcionários e usar questionamentos nas entrevistas sobre as características desejáveis ao ordenhador na hora de admitir funcionários.
VIVIAN FISCHER

PORTO ALEGRE - RIO GRANDE DO SUL - PESQUISA/ENSINO

EM 19/05/2009

Gostaria de salientar que foi realizado uma dissertação de mestrado junto à universidade Federal de Pelotas sobre esse tema (Peters, 2008), onde se verificou que o manejo aversivo executado durante a condução das vacas dos piquetes até o curral de espera diminuiu a produção de leite das vacas, aumentou o número de reações comportamentais dentro da sala de ordenha, embora os reponsaveis pela condução não estivessem na ordenha e houve uma alteraçao das características fisicas desse leite.

Portanto, muito oportuno o artigo. Parabéns.
JOSÉ LOPES GERMANO

BRASÍLIA - DISTRITO FEDERAL - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 15/05/2009

A EMATER-DF realiza um tipo de treinamento que chamamos de "Curso de vaqueiro competente". Atualmente, um grupo de 23 vaqueiros estão sendo treinados e nós procuramos passar para eles uma atitude positiva no trato com os animais. Vou citar o seu trabalho. Parabéns.
JOSÉ LOPES GERMANO

BRASÍLIA - DISTRITO FEDERAL - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 15/05/2009

Prezado dr. Jair,
Nós da EMATER-DF realizamos um tipo de treinamento que chamamos de "Curso de vaqueiro competente".Atualmente estamos realizando um desses cursos com 23 vaqueiros.Nesses cursos procuramos desenvolver uma atitude positiva dos vaqueiros e vou citar seu trabalho durante as aulas. Parabéns pela iniciativa.
FABRÍCIO BACELAR LIMA MENDES

ITAPETINGA - BAHIA - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 10/05/2009

Excelente trabalho, pois mostra ao produtor qual o tipo de ordenhador que ele tem quer contratar para ordenhar suas vacas. Gostaria também de chamar atenção de todos, sobre o manejo que o ordenhador tem que ter como o bezerro, principalmente quando a ordenha é feita com bezerro ao pé. Desenvolvendo o meu experimento de mestrado com vacas leireiras, percebi que mesmo o ordenhador tratando as vacas com manejo adequado, na maioria das vezes a paciência com o bezerro sempre era menor, e alguns chutes, empurrões eram constante, dai a resposta da vaca que estava ao lado era imediata. Fazendo com que a sua produção fosse sempre menor. Dai gostaria de destacar o repsito como todos os animais, independente de ser a vaca, o bezerro ou até mesmo as novilhas na fase de recria, pois uma manejo inadequado pode comprometer para sempre a vida produtiva do animal.
LUIZ MIGUEL SAAVEDRA DE OLIVEIRA

SANTO ÂNGELO - RIO GRANDE DO SUL - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 29/04/2009

Durante muitos anos, preocupado com a deformidade de carater das pessoas com os animais, priorizei a ordenha, para que os animais, bem tratados, melhor produzissem. Aí do outro lado, quando estas vacas, após a ordenha, recebem a sua ração de acordo com a produção, via identificação por brincos e tabelas explicativas. Este ano (fev/08 a abr/09), fazendo as médias de todas as lactações, de todas as vacas, para minha surpresa, descobri estarem todas em sua plenitude de produção. Todas, sem exceção, obtiveram sua melhor lactação, independente de ser 3ª, 4ª, 5ª,6ª ou pasmem, 7ª lactação!

A diferença foi que, em detrimento de todas as minhas atividades, eu venho tratando as vacas após a ordenha. Como estar numa ponta e na outra ao mesmo tempo? A dificuldade de mão de obra, política das companhias, preço dos insumos, insegurança e abigeatos, secas cada vez mais presentes, qual será a pá de cal na minha atividade? No futuro, deveremos adaptar nosso sistema digestivo para folhas de eucalipto, pois é a produção que acena para aposentadoria!
ÊNIO MARTINS THOMÉ

UBERLÂNDIA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 27/04/2009

Muito importante esse artigo. Principalmente se considerarmos que a grande (talvez a maior) dificuldade na produção leiteira seja a mão de obra. Já presenciei vários produtores desistirem da atividade leiteira por não encontrarem pessoas qualificadas, ou se não qualificadas pelo menos honestas na condução das propriedades e no tratamento do rebanho. Recentemente tive um exemplo vivo disso. Contratei um vaqueiro para trabalhar em minha propriedade. Como ele não tinha experiência em ordenha mecânica, foi lhe disponibilizado um treinamento. Depois de duas semanas com a produção caindo muito, fui descobrir que ele maltratava covardemente os animais, inclusive batendo com uma barra de ferro nas vacas.

Isso nos leva a uma questão muito mais importante, no que diz respeito à contratação de funcionários: nunca contratei nenhum que não tivesse excelentes referências. E esse vaqueiro em questão tinha ótimas, que me foram dadas pessoalmente por seu antigo patrão. Agora, não acredito que o seu comportamento agressivo com os animais tenha sido somente em minha propriedade. Daí a grande responsabilidade dos antigos patrões em serem honestos no fornecimento de referências de seus antigos funcionários, sem receio de prejudicá-los. Pessoas como esse vaqueiro não podem ser recontratados e continuar a agir dessa maneira. E a única solução para que isso não aconteça vem da responsabilidade dos patrões no fornecimento de suas referências. Ah, em tempo. Ele ainda me levou várias ferramentas quando deixou a propriedade.
GRAZYNE TRESOLDI

PORTO ALEGRE - RIO GRANDE DO SUL - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 24/04/2009

Gostaria de salientar que o LETA - Laboratório de Etologia Aplicada - grupo de pesquisa vinculado ao CNPq, atua e faz pesquisas nessa área há 20 anos. O LETA está vinculado a UFSC e quem quiser conferir seus trabalhos pode acessar o site: www.leta.ufsc.br
FREDERICO FLAUZINO

XINGUARA - PARÁ - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 24/04/2009

Sem dúvida, este artigo apresenta conclusões que no dia a dia da propriedade leiteira vem fazer a diferença. seja positivamente ou negativamente.
Em nossas visitas a campo, fica visível o temperamento das vacas de acordo com o temperamento do ordenhador.

Gostaria de obter mais informações sobre cursos que instruam os ordenhadores às boas práticas de ordenha.

RICHARD JAMES WALTER ROBERTSON

RIO VERDE DE MATO GROSSO - MATO GROSSO DO SUL

EM 23/04/2009

Este importante trabalho reforça o papel fundamental no acompanhamento frequente do produtor nas atividades diárias na fazenda.
É preciso muita sensibilidade e percepção na hora da contratação destes funcionários, além da realização de treinamentos contínuos.
ANTONIO SERGIO DA SILVA

LIMOEIRO DO NORTE - CEARÁ - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 21/04/2009

É impossivel ser bem sucedido em ambiente onde não se sente a vontade.
LUCAS MERCÊS E MERCÊS

SANTO ANTÔNIO DE JESUS - BAHIA - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 19/04/2009

Interessante o artigo. É necessário realizar estudos sobre todos os fatores que interferem direta e indiretamente na produção leiteira inclusive com relação aos tratadores e ordenhadores, que mantêm contato direto com os animais.
PAULO FERNANDO ANDRADE CORREA DA SILVA

VALENÇA - RIO DE JANEIRO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 18/04/2009

Gostar dos animais é muito importante. Trata-los bem também.Isso não significa que o ordenhador não tenha que exigir disciplina e obediencia dos animais. O ordenhador que, por fraqueza, não consiga chamar as vacas, em ordem, para uma linha de ordenha, por exemplo, apesar de calmo com as vacas, também não vai ter bons resultados.

Este é o outro lado da moeda. Muito mais raro, mas que também existe.

Estou levantando este ponto porque tenho visto, muitas vezes, ser enfatizado a delicadeza com as vacas, e ainda não vi ninguém falar da necessidade de se ter ordem na operação de ordenhar.
BELLINE DE REZENDE

BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS

EM 17/04/2009

Estive em uma fazenda em Lavras, e observei um peão, tratar de 85 bezerros da raça nelore. Fiquei triste como a maneira que ele conduzia o rebanho. Com truculencia, raiva, e muito agressivo. Fiquei pensando como o seu patrão ainda o mantem em seu quadro de empregados. Os animais tem que ser tratados com muito carinho, pois o retorno é muito grande.
FELIPE SECCO

RIO GRANDE DO SUL - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 16/04/2009

Muito bom artigo. Sem dúvida, quem não gosta dos animais e não os trata de forma adequada, sem gritos, agressões, etc, não deve trabalhar com eles. A atividade será mais próspera se o funcionário que a exerce gostar do que está fazendo.

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