O excesso de oferta de leite no mercado esta fazendo com que vários supermercados abaixem os preços do leite longa vida, por volta de 30% a menos do que no ano passado.
O Grupo Pão de Açúcar informa que os preços do leite tiveram redução nos supermercados da rede de até 47%. O Carrefour também informa que desde agosto, o produto está 27% mais barato.
A Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) aponta que na primeira semana de dezembro, o leite longa vida apresentou redução de 1,62% em relação à última semana de novembro. "A oferta grande do produto está baixando os preços no varejo. Enquanto o Índice de Preços ao Consumidor (que mede a inflação em São Paulo) acumula alta de, em média, 4% de janeiro até dezembro, o leite B subiu apenas 1,01% no mesmo período", afirma o coordenador do IPC-Fipe, Paulo Picchetti
O presidente da Leite Brasil, Jorge Rubez, afirma que os preços estão caindo, aos poucos, desde junho do ano passado. "Em julho de 2005, os preços já tinham caído 5%. Mas agora, com a safra, a queda está cada vez mais acentuada".
Para o presidente da Comissão Nacional da Pecuária de Leite da CNA, Rodrigo Alvim, não é só o aumento da produção que derrubou os preços. "Ao contrário do ano passado, o dólar caiu bastante e inibiu as exportações. Isso também aumentou a oferta no mercado interno". Ele relata que, no ano passado, os preços subiram 3,5% a 4%.
Fonte: Diário de São Paulo (por Maria Fernanda Blaser), adaptado por Equipe MilkPoint
Supermercados vendem leite longa vida mais barato
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ALVARO CARDOSO FERNANDES DE PÁDUA
PRESIDENTE PRUDENTE - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE
EM 06/01/2006
Caro amigos do Milkpoint,
Lendo este artigo vejo duas situações: Uma alegre, pois para o consumidor que sempre garimpa preços baixos nunca encontrou tamanha pechincha em se tratando de leite e outros derivados. Outra, um tanto triste e amarga, pois para o produtor nunca foi tão mal remunerado quanto agora.
O homem na procura de incrementar a produção com novas tecnologias está produzindo além do que se pode consumir normalmente, por um preço que ele julga ser justo, o que resulta em margens de lucro menores e dependendo até negativa, ocasião em que se vê traído por um sistema que não lhe acode numa hora de tamanha necessidade.
Esta circunstância do leite também pode ser comparada com a da carne bem como dos demais produtos, onde o incremento tecnológico fez aumentar, significativamente, a produção sem procura nas mesmas condições de preços. Sendo assim, a grande oferta fez reduzir os preços a fim de que novos consumidores pudessem consumir este excedente, e fazer parte uma fatia de consumidores que estavam fora. Sem dúvida é o lado bom da coisa! É mais gente tomando leite, mais nutridas e menos fome na fase infantil.
Lamentavelmente este cenário é bastante ruim para os pequenos produtores que se vêem excluídos do negócio, e fracos para competir com os grandes. Atualmente pequena propriedade é sinônimo de baixa renda, o que faz seus proprietários abandonarem a atividade na primeira oportunidade. Há que se pensar em alternativas, novas idéias que permitam os pequenos produtores agregarem valor em seus produtos, para que adquiram seu espaço no mercado, sem no entanto ter que competir com os grandes produtores.
Finalmente quando penso em alternativa, lembro dos mineiros fazendo seu próprio doce de leite caseiro, doce de goiaba na palha, figo em compota, entre muitos outros produtos diferenciados, os quais estão conquistando seu mercado por este Brasil afora.
Atenciosamente,
Álvaro
Lendo este artigo vejo duas situações: Uma alegre, pois para o consumidor que sempre garimpa preços baixos nunca encontrou tamanha pechincha em se tratando de leite e outros derivados. Outra, um tanto triste e amarga, pois para o produtor nunca foi tão mal remunerado quanto agora.
O homem na procura de incrementar a produção com novas tecnologias está produzindo além do que se pode consumir normalmente, por um preço que ele julga ser justo, o que resulta em margens de lucro menores e dependendo até negativa, ocasião em que se vê traído por um sistema que não lhe acode numa hora de tamanha necessidade.
Esta circunstância do leite também pode ser comparada com a da carne bem como dos demais produtos, onde o incremento tecnológico fez aumentar, significativamente, a produção sem procura nas mesmas condições de preços. Sendo assim, a grande oferta fez reduzir os preços a fim de que novos consumidores pudessem consumir este excedente, e fazer parte uma fatia de consumidores que estavam fora. Sem dúvida é o lado bom da coisa! É mais gente tomando leite, mais nutridas e menos fome na fase infantil.
Lamentavelmente este cenário é bastante ruim para os pequenos produtores que se vêem excluídos do negócio, e fracos para competir com os grandes. Atualmente pequena propriedade é sinônimo de baixa renda, o que faz seus proprietários abandonarem a atividade na primeira oportunidade. Há que se pensar em alternativas, novas idéias que permitam os pequenos produtores agregarem valor em seus produtos, para que adquiram seu espaço no mercado, sem no entanto ter que competir com os grandes produtores.
Finalmente quando penso em alternativa, lembro dos mineiros fazendo seu próprio doce de leite caseiro, doce de goiaba na palha, figo em compota, entre muitos outros produtos diferenciados, os quais estão conquistando seu mercado por este Brasil afora.
Atenciosamente,
Álvaro