O preço do leite caiu 30% no Extremo Oeste e 28% no Oeste de Santa Catarina, de acordo com o engenheiro Tabajara Marcondes, do Instituto de Planejamento e Economia Agrícola do Estado. Este já é o quinto mês consecutivo que os produtores enfrentam queda nos preços do produto.
Em São Miguel do Oeste o preço do litro pago ao produtor reduziu de R$ 0,49 em junho para R$ 0,33 em novembro. Em Chapecó, a redução foi de R$ 0,50 para R$ 0,36 no período.
Marcondes atribuiu a queda a quatro fatores: aumento da produção, consumo estabilizado, aumento das importações e redução da rentabilidade das exportações.
O secretário sindical da Federação dos Trabalhadores da Agricultura Familiar da Região Sul (Fetraf-Sul), Daniel Kothe, estimou que 96% das propriedades rurais catarinenses produzem leite, 80% delas de forma comercial.
O diretor da base Oeste da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Santa Catarina (Fetaesc), Rolf Sprung, disse que o leite é o salário do agricultor e movimenta a economia dos pequenos municípios no estado.
Para tentar solucionar o problema, o secretário estadual da Agricultura, Moacir Sopelsa, disse que vai solicitar ao governo federal mais rigor nas importações, pois há denúncia de importação de soro de leite, o que derruba os preços no mercado interno.
Segundo Sopelsa, é necessário rever acordos que permitem a importação do produto. A Federação da Agricultura do Estado de Santa Catarina (Faesc) defende o aumento das exportações de leite.
Fonte: Clic RBS/Agrol, adaptado por Equipe MilkPoint
SC registra queda no preço do leite em várias regiões
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