O Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA), órgão oficial do Ministério da Agricultura no Rio Grande do Sul tem projeto para ampliar a análise de doenças vesiculares após reforma com previsão de contratação ainda em 2021.
A reforma, que será ampla e com grau de complexidade elevado, já tem recursos de investimento do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastacimento (Mapa) para a realização. Contudo, o projeto vai precisar de um novo aporte específico para dimensionamento do sistema de tratamento de ar, para garantir o nível de biossegurança necessário.
O projeto não estava previsto na reforma inicial e será custeado pelo Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal do RS, após solicitação da direção do LFDA. O Conselho do Fundesa aprovou a liberação de R$ 35,7 mil para a contratação de projeto junto à empresa especializada para o dimensionamento do sistema, sendo composto por filtros e controle de pressão para assegurar que um agente biológico não escape ao ambiente.
Para o presidente do fundo gaúcho, Rogério Kerber, “trata-se de sediar um laboratório de nível diferenciado no Rio Grande do Sul. A agilidade na análise de suspeitas é fator fundamental na manutenção do novo status sanitário”.
Fabiano Barreto, Coordenador do LFDA, explica que essa contribuição do Fundesa-RS é fundamental. “Com a agilidade na liberação dos recursos pelo Fundo, será possível fazer os dois projetos (de reforma e biossegurança) em paralelo”. Atualmente, todas as amostras de suspeita de doenças vesiculares precisam ser enviadas para análise no LFDA de Minas Gerais.
As informações são da Fundesa, adaptadas pela Equipe MilkPoint.