O retorno das chuvas proporcionou um maior desenvolvimento das pastagens cultivadas, permitindo pastoreio nos locais semeados mais cedo e diminuindo a necessidade de suplementação.
A produtividade ainda é considerada baixa, o que é normal para o período de vazio forrageiro. Os rebanhos em geral apresentam boas condições sanitárias. As temperaturas mais amenas favoreceram o bem-estar animal, entretanto causaram o aumento de carrapatos em algumas propriedades, exigindo maior monitoramento e ações para o controle do parasito.
Segue a vacinação preventiva contra brucelose bovina nas terneiras com idade entre três e oito meses.
Apesar do pouco acúmulo de barro nas proximidades das salas de ordenha, novamente ocorreram problemas com a qualidade do leite e novos casos de leite instável não ácido (LINA).
Com relação ao mercado da atividade, segue preocupante o aumento dos custos devido ao alto preço das rações e fertilizantes, muito superior ao pequeno aumento recebido pelo litro de leite. Na regional de Ijuí, diminuiu a produtividade dos rebanhos em sistemas a pasto, mas se manteve a de animais estabulados. Assim, apesar dos efeitos do vazio forrageiro, a produção total não foi reduzida.
As informações são da Emater/RS, adaptadas pela equipe MilkPoint.