RS deve enviar ao governo reivindicações para minimizar prejuízos da seca

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, deve encaminhar a Brasília, nesta terça-feira, 14, uma lista elaborada por entidades rurais do Estado, com solicitações ao Ministério da Agricultura para minimizar prejuízos causados à agropecuária pela estiagem, informou em nota a Secretaria da Agricultura do Estado.

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O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, deve encaminhar a Brasília, nesta terça-feira, 14, uma lista elaborada por entidades rurais do Estado, com solicitações ao Ministério da Agricultura para minimizar prejuízos causados à agropecuária pela estiagem, informou em nota a Secretaria da Agricultura do Estado.

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Dentre as demandas, estão a prorrogação de dívidas e de parcelas a serem pagas; a criação de linhas de crédito emergenciais para agricultores familiares, cooperativas e fornecedores, além da ampliação do zoneamento da soja, para 31 de janeiro, e do milho, para 29 de fevereiro. “Dessa forma, os agricultores poderão realizar o plantio tardio destas culturas sem perder a cobertura do seguro rural”, afirma o secretário em exercício da Agricultura, Luiz Fernando Rodriguez.

Na nota, o secretário também informou que tenta, junto à Secretaria da Fazenda, conseguir recursos extras, com a intenção de ampliar a oferta de sementes de forrageiras pelo programa Troca Troca de Sementes e de contratação de empresas que perfurem 20 poços pelo Estado. “Esses poços deverão ser abertos em áreas com extrema restrição hídrica. A avaliação técnica será feita pelo departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária da secretaria”, explica.

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Até sexta-feira, 10, pelo menos 31 municípios decretaram situação de emergência. As lavouras mais afetadas no momento são as de milho, fumo, soja e feijão. “O milho é a base da cadeia produtiva, e deve afetar também a produção de leite. É uma cultura sensível. O feijão não foi prejudicado em algumas regiões mas, em outras, as perdas variam entre 30% e 40%. O fumo foi bastante atingido pelo calor e falta de chuva, que enfraquece a folha. A soja também sofreu impactos severos nas regiões de Passo Fundo e de Não-Me-Toque”, detalhou Rodriguez.

As informações são do Estadão.

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