A imposição das barreiras sanitárias a produtos paranaenses, fez a Cooperativa Castrolanda, de Castro, passar a pasteurizar cerca de 420 mil litros de leite por dia para continuar enviando o produto a São Paulo. A produção total da cooperativa é de cerca de 700 mil litros por dia e 60% deste total são enviados para o estado vizinho.
A cooperativa mantém contratos de comércio de leite in natura com grandes indústrias do ramo da alimentação. No entanto, o trânsito desse tipo de alimento está proibido. A adoção da pasteurização ocorreu somente dois dias após a imposição das barreiras e fez elevar em até R$ 0,04 o custo de produção da cooperativa. Antes disso, cerca de 1 milhão de litros de leite foram jogados fora.
A variação do reajuste ocorre porque a Castrolanda não tem condições de pasteurizar todo o leite. Com isso, foram firmados contratos com outras cooperativas como a Confepar, de Londrina, e outras instaladas em Carambeí e Ponta Grossa. ''Se não pasteurizássemos o leite, quem iria comprá-lo? O Paraná não tem condições de absorver toda essa produção. Foi a solução que encontramos para não jogar o leite fora'', afirmou o presidente da Castrolanda, Franz Borg.
Fonte: Folha de Londrina/PR, adaptado por Equipe MilkPoint
PR: Cooperativa Castrolanda pasteuriza leite
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