Um dia após a confirmação oficial de febre aftosa no Paraná, o Rio Grande do Sul - que está com as divisas fechadas para carne e subprodutos de outros estados brasileiros - estuda a possibilidade de liberar o trânsito de leite paranaense. A decisão deverá ser tomada hoje e responde à solicitação feita pela Parmalat em Francisco Beltrão (PR).
De acordo com o diretor do Departamento de Defesa Animal (DPA) da SAA, Antônio Ferreira Neto, a indústria pede para processar sua carga diária de leite na unidade de Carazinho, pois teve sua caldeira queimada.
Segundo Ferreira Neto, a indústria enviaria três caminhões por dia, que viriam lacrados e teriam rota pré-definida, entrando por Iraí. "Já foi solicitado ao Paraná à lista com informações sanitárias dos fornecedores da Parmalat de Francisco Beltrão", informou.
Para o presidente da Fetag, Ezídio Pinheiro, o ingresso de leite do Paraná significaria um grande risco não só para os pecuaristas, mas para todos os produtores gaúchos. "O Mapa divulgou a aftosa no PR para proteger os outros estados", analisou, lembrando que, quando o RS foi vítima da doença, nenhum outro estado permitiu a entrada de mercadoria gaúcha.
Fonte: Correio do Povo/RS, adaptado por Equipe MilkPoint
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