Neozelandeses querem investir no NE

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O Oeste da Bahia desperta o interesse de produtores de leite da Nova Zelândia. Uma missão neo-zelandesa visitou os municípios de Cocos e Jaborandi, a 600 quilômetros de Salvador, para conhecer o projeto pioneiro de produção de leite a pasto com irrigação de pivot central. Os produtores neozelandeses pretendem investir em áreas extensas, de alto potencial de produção de forragens de qualidade, que possam proporcionar produção de leite a baixo custo e em larga escala.

Devido à dificuldade de expansão da atividade na Nova Zelândia, país considerado o mais eficiente na produção de lácteos do mundo, devido a escassez de terras apropriadas para a atividade, e conseqüentemente, o alto valor das propriedades ainda disponíveis, os produtores estão em busca de novas áreas.

A falta de terras está inviabilizando o retorno econômico de novos projetos, motivando produtores a procurar oportunidades de negócios em outros países, como Austrália, Tasmânia, África do Sul e, agora, o Brasil.

O técnico da Secretaria da Agricultura da Bahia, Alex Bastos, que acompanhou a missão, disse que os investidores estrangeiros terão todo o apoio do governo baiano necessário para a viabilização de seus projetos. Destacou ainda que as condições naturais da região, como altitude em torno de 900 metros, que proporciona conforto térmico às vacas em lactação, alto potencial de produção de forragens de qualidade, abundância de água para irrigação, boa localização e terras planas e mecanizáveis, são fatores que proporcionam à região Oeste do Estado da Bahia, grandes vantagens para produção de leite barato.

Owen Williams, consultor da empresa Intelact, que organizou a missão empresarial, disse que os grandes produtores de leite neozelandeses que participaram da missão estão entusiasmados pelas possibilidades de investimento, principalmente pela possibilidade de fazerem joint-ventures com produtores locais.

Segundo Williams, a somatória de vastas terras planas e altas, grande disponibilidade hídrica e clima perfeito, juntamente com o expertise de produção de leite em larga escala dos produtores neozelandeses, fará da região oeste da Bahia o local de produção de leite mais competitivo do mundo.

Fonte: Gazeta Mercantil, adaptado por Equipe MilkPoint
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