Não há impacto significativo na importação de produtos agrícolas brasileiros, diz CNA

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) divulgou no sábado um boletim de monitoramento dos impactos da pandemia do coronavírus para o agronegócio brasileiro. A análise foi feita por um grupo criado pela entidade para avaliar informações sobre o cenário interno e externo.

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A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) divulgou no sábado (21) um boletim de monitoramento dos impactos da pandemia do coronavírus para o agronegócio brasileiro. A análise foi feita por um grupo criado pela entidade para avaliar informações sobre o cenário interno e externo.

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No mercado internacional, não houve impacto significativo, redução ou restrição na importação de produtos brasileiros, embora alguns países tenham adotado regras mais rígidas para o comércio. Não foi identificada pela CNA interrupção de importações de produtos agropecuários pela China, por exemplo, mas o cancelamento de algumas rotas marítimas já resulta em atrasos no transporte internacional.

O escritório da CNA em Xangai apurou que o comércio de grãos, óleos e alimentos registrou aumento de 9,7% entre os meses de janeiro e fevereiro de 2020 – apesar da queda de 20,5% das vendas do varejo em 20,5% no período.

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A “corrida” dos consumidores aos supermercados é a provável causa do aumento das vendas no varejo de itens básicos para a dieta chinesa. As vendas de alimentos online também cresceram 3% no primeiro bimestre.

Também há essa corrida da população às gôndolas na Arábia Saudita. Segundo a entidade, houve aumento de demanda por fornecedores brasileiros para suprir o mercado interno. "Exportadores brasileiros e importadores relatam atraso na liberação de cargas no porto de Gidá. Aparentemente, o controle portuário está mais rígido", destaca o boletim.

A CNA não detectou impactos expressivos no comércio dos produtos brasileiros para Estados Unidos e União Europeia, pois nesses locais as medidas restritivas estão mais focadas na movimentação de pessoas do que na circulação de mercadorias.

As informações são do Valor Econômico.

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