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Novas regras para produção e padrão de qualidade do leite cru causam apreensão

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 04/12/2018

2 MIN DE LEITURA

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As novas regras para produção e padrão de qualidade do leite cru foram publicadas na sexta- feira (30) , no Diário Oficial da União, pelo Ministério da Agricultura (Mapa). As instruções normativas (INs) 76, 77 e 78 entram em vigor em 180 dias. Alguns itens não contemplaram pleitos das entidades, que puderam fazer sugestões ao Mapa enquanto as minutas ficaram em consulta pública, entre abril e junho deste ano.

Há receio de que parte dos produtores não consiga se adequar no prazo estabelecido. Uma das alterações fixadas na IN 77, que revogou a IN 62, de 2011, refere-se à temperatura do leite cru refrigerado no ato de sua recepção pelo estabelecimento, que passou de 10 graus Celsius para 7. A indústria tinha reivindicado que a temperatura ficasse em 9 graus, mas isso será admitido apenas excepcionalmente.

"Entendemos que a exigência dos 7 graus, em termos de qualidade, será positiva, mas isso exigirá mudanças profundas no campo e em todo o sistema de coleta do leite", avalia a veterinária e consultora em Qualidade do Sindilat, Letícia Vieira. Para ela, os laticínios terão que reformular rotas e talvez investir em mais caminhões, para fazer com que o leite chegue mais rapidamente à indústria.

Isso sugere que poderá haver exclusão de produtores que residem distante dos laticínios e dos que ainda utilizam sistemas antigos de resfriamento. A professora de Medicina Veterinária da Unijuí, Denize Fraga comenta que as publicações geraram apreensão no Noroeste gaúcho. "Muitos produtores vão ter que comprar novos resfriadores, e isso não se resolve do dia para a noite, além de  exigir investimentos", observa.

Outra regra que causou estranheza entre os laticínios é a que estabeleceu que o leite cru refrigerado deve apresentar limite máximo para Contagem Padrão em Placas de até 900 mil unidades formadoras de colônia por mililitro antes do processamento. "Esse padrão, para a indústria, ainda é desconhecido", diz Letícia, ao informar que o Sindilat já iniciou uma pesquisa para avaliar se este padrão é compatível com a realidade, já que o controle não era rotina na indústria.

Em relação à qualidade do leite cru refrigerado foi mantida a contagem bacteriana máxima de 300 mil unidades por ml e 500 mil células somáticas por ml. O Mapa, por sua vez, alega que as novas normas permitirão "avanço significativo nos índices de qualidade, aumento da produtividade leiteira, oferta de alimentos mais seguros à população e queda de barreiras comerciais para exportação".

As informações são do jornal Correio do Povo.

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HELTON OLIVEIRA

EM 07/06/2019

Tem o produtor de leite e o coitado que vive do leite . E aí oque esse coitado vai fazer ?
MARCOS SCALDELAI

UBERLÂNDIA - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 05/12/2018

O que a veterinária Dra. Letícia apresenta como obstáculo é, de fato, em alguns pontos, no mínimo preocupante. Por exemplo: a temperatura de chegada nas plataformas com limite máximo de 7 ºC.
No verão, em especial, em rotas cujos produtores são pequenos, 500 a 700 litros por coleta, essa temperatura não será possível.
Em ensaios de campo pude concluir que mesmo coletando o leite em temperaturas de até 4ºC o conjunto ficará acima de 10ºC no final da rota. O que mantém o leite gelado é uma captação mais volumosa por ponto, dessa forma os pequenos produtores ...
ANTONIO DE CASTRO JUNIOR

JOANÓPOLIS - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 05/12/2018

Cara, a vida segue.
Ou o produtor de leite e a cadeia se adequa à nova realidade, ou cai fora.
A gente cansa de ver "tirador de leite" reclamar do preço, mas na hora de fornecer um produto de qualidade, dá de ombros.
Vai ser melhor pra todo mundo.
CARLOS TOMAZ

DIVISA NOVA - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 05/12/2018

Adotar uma política de preços que proteja os produtores rurais e sustente o setor eles não querem né. Exigem cada vez mais qualidade, que é o correto, mas em contrapartida tinham que melhorar o preço do produto.

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