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MilkBikers: o leite sobre duas rodas

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 31/05/2021

16 MIN DE LEITURA

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Sabemos que todos os profissionais, desde dentro da porteira (setor produtivo) até o produto final (setor industrial), possuem pouco tempo para a vida pessoal. Mas, este não é o caso dos MilkBikers e você vai entender o porquê! (obs.: nós aqui do MilkPoint chamamos os bikers ligados ao leite de “Milkbikers” como uma forma de homenagear a nossa atividade!).

Você sabia que existem diversos profissionais da cadeia láctea que são bikers? Em meio a correria do dia a dia, eles reservam um tempo para essa prática física! Eles estão por todo o país e nos contaram um pouco dessa relação trabalho versus atividade.

Vamos começar com o MilkBiker Guilherme Pereira, que pratica a atividade desde os 12 anos de idade. Guilherme é Bacharel em Ciência e Tecnologia de Laticínios pela Universidade Federal de Viçosa, está cursando Gestão de Pessoas na Fundação Getúlio Vargas e atualmente é Supervisor de Produção na Itambé, atuando na gestão de processos de leite em pó, manteiga e composto lácteo.

Guilherme nos contou que prefere pedalar na montanha, estradas de terra e trilha. “Busco minimizar trajetos no asfalto. Me sinto mais confortável em contato com a natureza, gosto da adrenalina que as irregularidades do trajeto oferecem”, comentou.

“Conheci o mountain bike na região da serra da Mantiqueira, próximo a minha cidade natal. Nessa região, temos uma topografia propícia, eventos e atrativos naturais, lindas cachoeiras e paisagens. Sempre vi grupos de ciclistas e eventos. Desde pequeno, esse ambiente me despertou o interesse em participar do esporte,” explicou como se interessou pela atividade.

“Sou apaixonado pelo mountain bike desde os 12 anos de idade. Além de pedalar, sempre gostei de assistir as competições e vídeos de atletas profissionais do Brasil e do mundo”, complementou.

Devido à rotina profissional, Guilherme disse que durante a semana os horários são mais restritos e que geralmente pedala nos fins de semana pela manhã. “Não tenho dias fixos para o pedal, mas traço metas semanais que me ajudam a cumprir a quilometragem desejada. Às vezes, também vou para o trabalho de bike,” explicou.


MilkBiker Guilherme Pereira

 

Em relação as distâncias pedaladas, Guilherme contou que em média percorre 50 km por semana e que já percorreu até 75 km em estrada de terra em um único dia: “estou me preparando para chegar aos 100 km,” revelou. “A distância é muito relativa ao grau de dificuldade do trajeto. Quanto maior a elevação e a irregularidade mais difícil. Em percursos mais fáceis a quilometragem é maior.”

Sobre sua frequência de treinos, o MilkBiker disse que pedala pelo menos uma vez na semana. “Dentro da rotina de trabalho e estudos, busco me organizar para ajustar os horários e dias, para não perder a constância. Traço metas anuais e mensais em quilômetros percorridos, o que me ajuda a monitorar minha aderência e desenvolvimento no pedal.”

Questionado sobre o que mais gosta na atividade, Guilherme respondeu que “é a sensação de liberdade. A experiência do pedal vai muito além de praticar atividade física. Me permite conhecer novos locais, pessoas e experimentar opções gastronômicas.

Ainda dentro da indústria, agora vamos conhecer um Casal MilkBiker! Willian Faria e sua esposa Viviany Fialho são praticantes da atividade e atuam, respectivamente, no setor de produção e qualidade de laticínios.

Willian é Graduado em Laticínios pelo Instituto Federal - Campus Rio Pomba, Pós-Graduado em Engenharia de produção e possui oito anos de experiência profissional. Viviany é Graduada em Laticínios pela Universidade Federal de Viçosa, Pós-Graduada em Engenharia de Produção pela Uninter e Segurança dos Alimentos pela SGS Academy.

Ambos praticam a atividade há 2 anos e 5 meses e buscam pedalar de duas a três vezes por semana, “tentando andar maiores distâncias aos finais de semana.” Em média, eles pedalam 30 km e a maior distância percorrida foi de 50 km. Para este ano, o Casal MilkBiker planeja pedalar 100km.

“A bike me ajuda a organizar meus pensamentos e me distrair. Eu acabo não ficando apenas focado no trabalho, fazendo com que haja um equilíbrio entre profissional e pessoal. Quando faço trilhas com minha esposa gostamos do contato com a natureza,” contou Willian.

Como forma de conciliar com a rotina profissional, o casal busca praticar a atividade após o trabalho e nos finais de semana, nos quais não é demandada a presença deles na fábrica. “Costumamos andar na cidade e região próxima durante a semana e nos finais de semana gostamos de fazer alguma trilha (mountain bike),” explicaram.


Willian Faria e Viviany Fialho, Casal MilkBiker

 

“Comprei uma bike para me movimentar entre minha casa e o trabalho. No final do expediente, comecei a alterar o trajeto de volta para casa a fim de ver a passagem e distrair a mente. Fui pegando gosto e comecei a andar nos finais de semana e quando percebi estava trocando de bike, adquirindo uma com melhores componentes seja para andar na cidade ou em trilhas, comprando roupas adequadas para atividade e andando com maior frequência,” disse Willian.

Dentro da porteira, na produção de leite, também temos MilkBikers! Emerson Alvarenga, Médico Veterinário pela Universidade Federal de Minas Gerais, Mestre em Ciência Animal pela mesma instituição, Especialista em Gestão de Pessoas pelo Instituto Brasileiro de Coaching, Especialista em Marketing pela fundação Dom Cabral e Coordenador e Facilitador da Rehagro, nos contou que não pedala menos que 50 km, com uma frequência de no mínimo quatro vezes por semana.

Emerson disse que aos 8 anos de idade, ganhou sua primeira bike e começou sua caminhada pela atividade. Contudo, aos 20 anos parou de pedalar devido aos compromissos com a faculdade. Aos 30 anos, em virtude de questões de saúde, voltou a praticar a modalidade.

Atualmente, sua frequência de treino é diária, pedalando ou correndo, uma vez que também é praticante de corrida de montanha. Emerson disse que pedala pelo menos quatro vezes por semana em torno 50 km por dia, totalizando cerca de 200 a 300 km semanalmente. Ele já chegou a pedalar 165,04 km em aproximadamente 10h30. O MilkBiker é praticante das modalidades de mountain bike, ciclismo de estrada e também pratica treinos virtuais pelo rolo.


MilkBiker Emerson Alvarenga

 

Para conciliar com a rotina profissional, Emerson disse que o segredo é um bom planejamento das reuniões e compromissos. “Se você não tem um planejamento, você é o planejamento de alguém; se você não tem uma agenda, você é a agenda de alguém,” ressaltou.

O desafio, a superação e sentir as dificuldades são os pontos que Emerson mais gosta na atividade. “A conexão entre a dor física e a mental, você aprende a lidar com as dores.”

Seu xará, Emerson Marques Botelho, residente de Paulínia/SP, Médico Veterinário e Gerente de Interação com o Cliente da MSD Saúde Animal, com atuação em diferentes posições na pecuária leiteira com foco em ruminantes, também é um MilkBiker.

Ele nos contou que desde 2018 é praticante de ciclismo de montanha - MTB. Com uma frequência de treinos regular, de duas a três vezes durante a semana com treinos de uma hora pela manhã, nos quais percorre uma distância média de 25 a 30km.

Aos finais de semana ele pedala o treino chamado de “longão,” percorrendo de 65 a 80 km. “Nos finais de semana vamos a locais mais distantes e em grupos maiores, realmente é o momento de maior interação com a prática do esporte,” disse. Sua maior distância pedalada foi de 101 km.

Atualmente, em virtude da pandemia da Covid-19, o Médico Veterinário trabalha em home office. “Devido à pandemia, estou realizando o trabalho de casa e isso me permite a prática durante a semana no horário que estaria no trânsito, que bela troca, hein? Ao invés de estar parado no trânsito estou praticando o esporte,” pontuou. “Esse é um dos benefícios em meio do caos da pandemia: antes praticava o ciclismo praticamente só aos finais de semana devido à rotina de trabalho viajando pelo país afora,” complementou.

 


MilkBiker Emerson Botelho, esposa, filhos e amigos.

 

Botelho explicou que em sua cidade, Paulínia/SP, existe uma tradição de incentivo ao esporte, principalmente na modalidade bicicross, “mas temos representantes em todas as categorias e modelos de ciclismo.”

Foi justamente por isso que nasceu seu interesse pela atividade incentivado por um grupo de amigos. “No condomínio onde moro, temos vários praticantes de ciclismo e foi aqui que tudo começou. A prática do esporte tem esse lado muito interessante e saudável de ser uma atividade que é praticada em grupos, formando muitos amigos e comunidade,” disse.

“É impressionante que quando saímos para pedalar, cumprimentamos a todos que encontramos de bicicleta e sempre que se encontra com outros “desconhecidos” já iniciamos conversas como se fossemos amigos de muita data,” complementou.

Em relação ao que mais gosta no ciclismo, Botelho destacou que é um “mix de coisas que nos faz ser apaixonados pelo ciclismo de montanha,” disse. “A consolidação de amizades, conhecer novas pessoas, locais e paisagens incríveis bem ao nosso lado, que nunca imaginávamos que existia. O contato com a natureza e, com certeza todos os benefícios para a saúde e para a mente,” finalizou.

Jan Willem Salomons, Produtor de Leite em Arapoti/PR e há 25 anos no setor leiteiro, também é um MilkBiker desde 2018. “Sempre gostei da atividade. Estava correndo para competições locais da cooperativa e resolvi pedalar também. Depois, para completar o triatlo, só faltou nadar.”

O produtor contou que, geralmente, quando tem tempo, treina três vezes por semana. No entanto, quando está se preparando para competições a frequência de treinos aumenta. Apesar de ser difícil conciliar a atividade com a vida profissional, Jan disse que “às vezes foge do trabalho e vai pedalar.”


MilkBiker Jan Williem Salomons

 

Atualmente, ele pratica mountain bike e speed. Ele contou que geralmente faz pedais em torno de 50 km. Porém, “já fiz mais de 150 km de estrada de chão e acima de 200 km no asfalto”, revelou Jan. “O que mais gosto na atividade são as trilhas e estradas de cascalho em grupo com amigos,” finalizou.

Também do Paraná, da cidade Guarapuava, Eduardo Pletz, Médico Veterinário e Produtor Rural, é mais um representante MilkBiker do estado. Ele é praticante de ciclismo desde 2007, com uma frequência de treinos regular, de três a cinco vezes por semana percorrendo em média 40 km por dia. Pletz nos contou que a maior distância diária que já percorreu foi de 300 km.

Para manter a regularidade dos treinos, conciliando com as atividades profissionais, Eduardo disse que a disciplina é fundamental. “Tem dias que saio pedalar às cinco da manhã, outros dias a tarde após o expediente e nos finais de semana. Não é fácil conciliar, mas com disciplina o corpo se adapta e vira rotina.”

O Médico Veterinário é praticante tanto de ciclismo de montanha quanto de estrada. “Pratico as duas modalidades. Quando possuo menos tempo vou de ciclismo de estrada e nos finais de semana aproveito mais o mountain bike.” E ressaltou que “no ciclismo, seja no mountain bike ou na estrada o que mais me agrada é a sensação de liberdade. Também ajuda muito a espairecer as ideias. Não há anti stress melhor.”


MilkBiker Eduardo Pletz e família.

 

Sobre seu interesse pela atividade, Eduardo disse que foi incentivado por um colega, que o convidou para uma prova de resistência de 200 km, chamada Audax.

William Silva, residente de Patos de Minas/MG, Zootecnista e atuante na área de Política Leiteira há 13 anos em uma multinacional, também compõem o time dos MilkBikers. “Iniciei na atividade há 6 anos, com uma bike bem simples e à medida que fui gostando do esporte, fui evoluindo e trocando de equipamento. Atualmente, já pedalo com um equipamento melhor e mais leve comparando comprado ao que iniciei.”

O Zootecnista contou que se interessou pela modalidade pelo incentivo de amigos que iniciaram no esporte e devido ao boom que o ciclismo teve no país nos últimos oito anos. Atualmente, William pedala de duas a três vezes por semana, “em torno de 60 a 80 km por semana e as vezes fazemos passeios mais longos, acima de 80 km em uma só pedalada," disse.

Sobre o tipo de modalidade que se identifica, William contou que é praticamente do ciclismo de montanha. “Pratico ciclismo de montanha por dois motivos. Primeiro, o contato com natureza e a diversidade de lugares que frequentamos e conhecemos: matas, trilhas, cachoeiras etc. Outro fator que considero nesta escolha é a segurança em não pedalar em estradas ou rodovias com alto fluxo de veículos.”

 


MilkBiker William Silva e família.

 

Para conciliar as pedaladas com a rotina profissional, William disse que “durante a semana busco tentar encaixar pequenos passeios durante a noite na agenda, porém aos sábados e domingos pela manhã os horários se tornam mais flexíveis, possibilitando passeios mais longos com a companhia de amigos.”

“Uso um equipamento de transporte da bike no carro, os chamados transbikes. Eles ajudam a mantermos de frequência dos treinos, pois nos possibilita levar a bike e equipamentos para onde vamos,” complementou.

Após conhecermos os MilkBikers envolvidos na produção de leite e na produção de lácteos, vamos conhecer outros profissionais também envolvidos na cadeia produtiva leiteira. Glauco Rodrigues de Carvalho é Pesquisador da Embrapa Gado de Leite nas áreas de mercado de lácteos e de commodities agrícolas, PhD em Agricultural Economics pela Texas A&M University, Mestre em Economia Aplicada pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz/Universidade de São Paulo e Bacharel em Economia pela Universidade Federal de Minas Gerais.

“Sempre andei de bicicleta. No próprio mestrado, em Piracicaba/SP, a bike era meu meio de transporte e às vezes fazíamos algumas trilhas no final de semana. Mas não havia uma busca por aperfeiçoamento, não havia interesse por competições. Quando isso aconteceu, o foco mudou um pouco,” disse Glauco.

O pesquisador explicou que se interessou pela atividade em 2012 quando estava nos Estados Unidos para o doutorado. “Acabei comprando uma bike para aproveitar as trilhas legais que têm por nos EUA e não parei mais. Quando retornei ao Brasil, em 2015, o ciclismo estava com muitos adeptos e crescendo. Em Juiz de Fora/MG, eu não conhecia as trilhas, mas rapidamente fiz amizades na bike e acabei conhecendo muita coisa. Em 2018, me inscrevi para participar de duas ultramaratonas, Sertão Diamante e Iron Biker. A partir disso, o ‘negócio ficou sério’, com preparação física para disputar as provas e um interesse maior também nas competições.”


MilkBiker Glauco Carvalho e amigo.

 

Glauco contou que pratica as duas modalidades de ciclismo, “uso bastante a bike de estrada para treinos, mas a minha paixão é o mountain bike.” Sua frequência de treinos é regular, tentando pedalar pelo menos quatro vezes por semana.

“Faço treinos intensos e mais curtos durante a semana e pedais mais longos no final de semana. Alterno dias com treinos específicos e pedal com os amigos,” explicou. Em média, o MilkBiker pelada entre 800 e 1000 km por mês. Sua maior distância de mountain bike foi de 180 km em uma viagem de Lavras/MG para Aparecida do Norte/SP.

Segundo Glauco, conciliar a bike com os compromissos profissionais não é fácil, “mas precisamos dedicar um tempo para o hobby que gostamos,” disse. “Eu, por exemplo, prefiro sair de madrugada, antes que a rotina diária se inicie. Sempre que retorno do pedal o astral é outro. O dia começa diferente e mais produtivo,” complementou.

Questionado sobre o que mais gosta no ciclismo, ele destacou três pontos: amizades, lugares que conhece e desafios enfrentados. “Fiz muitas amizades no ciclismo e isso é muito bacana. É legal também os lugares que conhecemos. Lugares lindos e remotos, que só de bike é possível chegar. No caso dos desafios sempre tem uma subida difícil, trilha técnica e uma rampa para saltar. Quando conseguimos zerar, ou seja, transpor o obstáculo sem pisar no chão é muito gratificante. E com isso a evolução vai acontecendo e o prazer aumentando.”

Celso Luis Casale, de 65 anos, presidente do Conselho Consultivo da Casale Equipamentos, empresa que presidiu por 41 anos, e pecuarista de corte, pratica a atividade há cerca de 18 anos. Ele é Engenheiro Mecânico de formação e filho de produtor de leite.

“Por meio da minha atividade industrial do setor de máquinas e implementos para a pecuária, tive e tenho tido oportunidades de me relacionar muito com os produtores de leite, atividade que tenho muita admiração pela intensidade de dedicação exigida e pela paixão que a move. Tenho muito respeito e admiração pelo setor leiteiro!”, disse.

Casale é um montain biker, com frequência de treino de duas vezes por semana. “Normalmente, no meio da semana pedalo cerca de 40km e no domingo aproximadamente 60km. Considero o suficiente para minha idade,” explicou. De acordo com Celso, sua maior distância pedalada foi de 68 km.


MilkBiker Celso Casale

 

Para Celso, conciliar o ciclismo com a vida profissional é questão de organização. “Isso é uma questão de organizar a agenda, quando se quer, tudo é possível, ainda mais algo tão prazeroso como pedalar!

Desde menino, Casale nos contou que tinha uma bike, mas que seu pai o proibiu de pedalar, porque uma vez quase foi atropelado. Mais tarde, se mudou para outra cidade, onde conheceu pessoas que pedalavam e decidiu começar de novo no esporte e nunca mais parar.

Celso comentou que o mais gosta na atividade é o contato com a natureza e relaxar a mente. “Poder esquecer os problemas, observar e contemplar a natureza enquanto me exercito.”

Para finalizar com chave de ouro vamos conhecer o caçula do time MilkBikers. Marcelo Carvalho, Engenheiro Agrônomo, formado pela ESALQ/USP, Mestre em Ciência Animal e Pastagens pela ESALQ/USP, MBA Executivo Internacional pela FIA/USP e CEO da AgriPoint, empresa da qual o MilkPoint faz parte, começou no ciclismo este ano.

“Na minha adolescência eu usava bicicleta para me locomover para a escola e clube em São Paulo. Cheguei depois a fazer algumas trilhas e, bem mais tarde, pedalei um pouco aqui em Piracicaba. Mas neste ano, na busca por uma atividade que me proporcionasse ao mesmo tempo exercício, lazer e descompressão do dia a dia (necessidade acentuada pela pandemia), achei no ciclismo a atividade ideal. Comprei uma mountain bike legal e retomei, com alguma disciplina,” explicou.


MilkBiker Marcelo Carvalho

 

Marcelo comentou que busca pedalar de três a quatro vezes por semana nos últimos três meses. “O fato de não estar viajando como normalmente viajo, tem ajudado. Não sei como será após retomar em algum grau a vida de viagens, mas espero poder continuar de duas a três vezes por semana.”

Sem as viagens a trabalho, Marcelo disse que fica mais fácil conciliar o ciclismo com a vida profissional. “Durante a semana, ou vou bem cedo, ou de noite. Nos finais de semana tento ir sábado e domingo, de forma que não atrapalha a rotina profissional.”       

Em seus treinos, normalmente, ele pedala entre 30 e 50 km, mas a distância máxima que já percorreu foi 58 km. “Estou me preparando para os 3 dígitos,” revelou.

Assim como os demais MilkBikers, Marcelo destacou que o contato com a natureza é o que mais gosta na atividade.  “A sensação de estar em contato com a natureza e as paisagens rurais é muito legal. Você acaba conhecendo uma realidade que não conhece normalmente, mesmo morando há anos na mesma cidade.”

“Há muitos lugares legais a menos de 30 km de onde eu moro, os qusis são acessados somente em um esporte como ciclismo. Como eu gosto de fotografia, também aproveito para tirar fotos dos locais que visito. É também legal encontrar gente pedalando nas trilhas; tem muitos praticantes de ciclismo hoje. E, claro, é um esporte em que você fica 2, 3, 4 horas se exercitando, o que melhora seu condicionamento físico. É também um momento de reflexão, um momento “self”, mesmo pedalando com outras pessoas,” finalizou.

Este é o nosso time de MilkBikers envolvidos em todos os elos da cadeia produtiva do leite: campo, indústria, insumos, pesquisa e informação. Além da paixão pelo universo lácteo, todos apresentam algo em comum: o hobby e a prática do ciclismo.

 


Time MilkBikers

 

Depois de ler este texto, podemos notar a presença de poucas mulheres na atividade. Devemos lembrar que elas estão cada vez mais inseridas em todos os elos da cadeia láctea e no mundo do agronegócio, mas nós queremos mais!

Queremos encontrar também as mulheres MilkBikers! As produtoras de leite, técnicas, profissionais da indústria e pesquisadoras que também são apaixonadas por esse esporte que envolve tantas pessoas do setor! Onde estão vocês? Entrem em contato conosco para conhecermos sua história!

E você, é um MilkBiker ou conhece algum? Deixe aqui nos comentários!

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CESAR

PITANGA - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 14/06/2021

Muito legal a matéria, adorei... Também sou um MILKBIKER... Sou Médico Veterinário, atuo na região de PITANGA-PR, na área de nutrição de ruminantes e clínica médica e cirúrgica. Quando realizou os testes de tuberculose, algumas vezes, no dia da leitura do exame, vou de BIKE, os produtores acham o máximo.

Grande abraço, ótima matéria!!
MARCELO PEREIRA DE CARVALHO

PIRACICABA - SÃO PAULO

EM 14/06/2021

Legal Cesar, na próxima edição você estará na matéria :)
MURILO ROMULO CARVALHO

PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 02/06/2021

Show de bola, leite é o melhor alimento para se consumir depois de atividade física!
Comecei na bicicleta por volta dos 5 anos, no bicicross. Há uns 12 anos entrei no mountain bike e nunca mais parei. De alguns anos pra cá passei a correr também, o que acabou me levando para o triatlo. Não importa a época do ano ou a temperatura, sempre tem MTB, estrada, triatlo ou rolo (principalmente no inverno). Nesse meio tempo também converti meu pai em mais um MilkBiker.
Aqui no Canadá tem muita gente na indústria do leite envolvida com bicicletas, até por ter muitos descendentes de holandeses. Tem empresa que tem até grupo organizado. Bem legal o artigo, precisamos cada vez mais da indústria do leite ligada ao esporte e eventos esportivos!
MARCELO PEREIRA DE CARVALHO

PIRACICABA - SÃO PAULO

EM 14/06/2021

Obrigado Murilo, você com certeza deveria ter figurado na matéria dos Milk Bikers! Na próxima edição traremos milk bikers internacionais :) Grande abraço
SAMUEL DE ARAÚJO GOMES

CARATINGA - MINAS GERAIS - INSTITUIÇÕES GOVERNAMENTAIS

EM 01/06/2021

Muito bom o artigo. Sou profissional agropecuário também. Fiscal do IMA, e mountain biker à mais de 30 anos. Procuro organizar meu dia para conciliar o trabalho, a família e a bike. Costumo pedalar 30 km por giro 3 vezes por semana e nos finais de semana faço os pedais longos, podendo chegar nos três digitos. O ciclismo me mantém focado nas minhas atividades rotineiras e me prepara pras atividades no campo. Parabéns à Millkpoint pelo artigo.
MARCELO PEREIRA DE CARVALHO

PIRACICABA - SÃO PAULO

EM 14/06/2021

Obrigado Samuel, legal saber, continue pedalando firme!
SAMUEL DE ARAÚJO GOMES

CARATINGA - MINAS GERAIS - INSTITUIÇÕES GOVERNAMENTAIS

EM 01/06/2021

Muito bom o artigo. Sou profissional agropecuário também. Fiscal do IMA, e mountain biker à mais de 30 anos. Procuro organizar meu dia para conciliar o trabalho, a família e a bike. Costumo pedalar 30 km por giro 3 vezes por semana e nos finais de semana faço os pedais longos, podendo chegar nos três digitos. O ciclismo me mantém focado nas minhas atividades rotineiras e me prepara pras atividades no campo. Parabéns à Millkpoint pelo artigo.
EDUARDO HARA

RIO VERDE - GOIÁS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 31/05/2021

Parabéns pelo artigo! Tenho acompanhado as andanças de bicicleta do Marcelo Carvalho nas redes sociais e compartilho o sentimento de "arejar " as ideias e pensamentos quando praticamos atividades físicas ao ar livre.
MARCELO PEREIRA DE CARVALHO

PIRACICABA - SÃO PAULO

EM 14/06/2021

Valeu Eduardo, é isso aí! Grande abraço
IARA CAPUTO

COROMANDEL - MINAS GERAIS

EM 31/05/2021

Adorei a reportagem dos milkbikers! Sou filha de produtor de leite e tbem adoro fazer trilhas, cicloviagens ou mesmo pedalar na cidade!
Iara Caputo
Fazenda Ataque Gameleira/Coromandel-MG
MARCELO PEREIRA DE CARVALHO

PIRACICABA - SÃO PAULO

EM 14/06/2021

Muito bom Iara, na próxima edição do Milk Bikers você entra, vai se preparando!
HENRIQUE MACHADO E SILVA

COROMANDEL - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 31/05/2021

Tem os MilkRunners também!!! hahahaha
MARCELO PEREIRA DE CARVALHO

PIRACICABA - SÃO PAULO

EM 14/06/2021

Com certeza haha

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