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Embrapa: medidas simples podem reduzir infestações de moscas-dos-chifres nos rebanhos

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 04/01/2019

2 MIN DE LEITURA

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Os pecuaristas devem ficar atentos às causas de estresse nos bovinos. Nesta época do ano, as infestações por parasitas, como as moscas-dos-chifres, são maiores devido às condições climáticas favoráveis – umidade e temperatura alta.


Moscas-dos-chifres.

As picadas constantes e doloridas das moscas-dos-chifres provocam irritação no animal, afetando a saúde e o bem-estar. O estresse faz com que o bovino deixe de se alimentar, passando muito tempo tentando se livrar do inseto. As consequências são perda de peso e redução na produção de leite.

Juntamente com carrapatos e infecções por vermes, as moscas-dos-chifres estão entre as principais parasitoses bovinas. A pesquisadora Márcia de Sena Oliveira, da Embrapa Pecuária Sudeste, em São Carlos (SP), dá algumas dicas para o produtor proteger seu rebanho neste período mais crítico.

O controle por meio de inseticidas é complexo. O uso inadequado e frequente desses produtos químicos favorece a seleção de parasitas resistentes. Para evitar o rápido desenvolvimento de resistência, o produtor precisa fazer o controle de forma racional. “A ideia é controlar a infestação e não erradicar a mosca-dos-chifres, mantendo um número razoável desses parasitas no rebanho”, destaca a pesquisadora. De acordo com ela, há algumas alternativas viáveis para reduzir os problemas com a mosca.

O besouro escaravelho é uma boa opção para diminuir a multiplicação do inseto. Ele ataca o bolo fecal, destruindo as larvas das moscas que aí se desenvolvem.

O tratamento dos bovinos de acordo com a sua categoria, ajuda a manter um nível aceitável de infestação, principalmente nos animais mais suscetíveis, como vacas com bezerros ao pé.

Colocar armadilhas pelas pastagens para atrair as moscas que estão no rebanho, é um método bastante eficaz e sem prejuízos para o meio ambiente. Integrar árvores com as pastagens também pode contribuir para reduzir as infestações.

“Todas essas alternativas devem ser somadas à preocupação constante em manter o rebanho bem nutrido. O gado em boas condições nutricionais não sofre tanto com o parasitismo”, afirma Márcia.

Sistemas integrados x mosca-dos-chifres

Um estudo realizado na Embrapa Pecuária Sudeste entre 2013 e fim de 2015 indicou que a infestação por moscas-dos-chifres em sistemas silvipastoris, em que o plantio de árvores é associado à criação de gado e ao cultivo de forrageiras, é 38% menor, quando comparada às criações em pastagens convencionais.

Segundo Márcia Oliveira, as alterações de microclima e a microfauna associada ao bolo fecal dos bovinos criados nesses sistemas afetam a dinâmica da população das moscas.

Na análise dos dados de contagens de moscas-dos-chifres foram encontradas diferenças significativas comparando-se os dois modelos de produção: sistema silvipastoril e convencional (apenas gado e pastagem). As menores médias de contagens foram observadas na integração da pecuária com as árvores nativas.

Para a pesquisadora, tal fato pode ocorrer devido a maior quantidade e diversidade da microfauna associada aos bolos fecais dos animais criados no sistema com árvores e que atuam como predadores das fases de vida livre desse parasita, contribuindo para o equilíbrio populacional de ectoparasitas, como a mosca-dos-chifres.

As informações são da Embrapa, adaptadas pela Equipe MilkPoint. 

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JOSÉ LUCINDO DOS SANTOS

SÃO FRANCISCO DE PAULA - MINAS GERAIS

EM 17/01/2019

Muito bom artigo e serve para que possa orientar vizinhos, também pequenos tiradores de leite.

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