Lucro do GPA cai 20,1% no segundo trimestre

O Grupo Pão de Açúcar informou lucro atribuído aos controladores de R$ 334 milhões no período.

Publicado por: MilkPoint

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O Grupo Pão de Açúcar (GPA) registrou lucro atribuído aos controladores de R$ 334 milhões no segundo trimestre, queda de 20,1% na comparação anual. O lucro líquido das operações continuadas, por outro lado, somou R$ 274 milhões, crescendo 322% ante o mesmo período do ano passado.

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A receita da companhia subiu 58,7% de abril a junho, para R$ 20,77 bilhões. Segundo a empresa, o desempenho da receita é atribuído principalmente ao crescimento das vendas totais do GPA no Brasil, de 20,1%, superior ao desempenho do mercado no período. A companhia destacou a expansão bem-sucedida da rede de atacarejo Assaí, a otimização do portfólio de lojas do segmento Multivarejo e a “aceleração expressiva do ecossistema digital”.

Na última linha do balanço, o resultado foi afetado, entre outros fatores, pelo crescimento de 57,7% na despesa financeira líquida, para R$ 473 milhões, e de 97,7% na linha de imposto de renda, para R$ 121 milhões. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização registrou crescimento de 94,9%, para R$ 1,54 bilhão.

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“O resultado apresentado no segundo trimestre demonstra a melhoria operacional do grupo e a assertividade das estratégias adotadas, com retomada importante do Multivarejo, consistente performance do Assaí e consolidação do forte resultado do Grupo Éxito [operação sulamericana do GPA], que mais que compensaram a maior depreciação e o maior custo da dívida”, acrescentou a companhia, em sua divulgação de resultados.

A empresa encerrou o trimestre com caixa de R$ 7,74 bilhões, duas vezes a dívida de curto prazo, de R$ 3,89 bilhões, e crescimento de 64% em relação ao caixa do segundo trimestre de 2019.

A dívida líquida da companhia no fim de junho era de R$ 9,46 bilhões, contra R$ 1,4 bilhão no mesmo período de 2019, refletindo principalmente a captação de recursos destinados à aquisição do Grupo Éxito. A relação dívida líquida/Ebitda ajustado foi de 2,2 vezes, comparada a 2,5 vezes no primeiro trimestre.

As informações são do jornal Valor Econômico.

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