Lamy: negociação na OMC deve avançar

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O diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), o francês Pascal Lamy, afirmou ontem que os países europeus têm capacidade para reduzir o teto de apoio atual a seus produtores agrícolas. Falando à TV francesa, Lamy classificou de "oferta séria" a proposta formulada na quinta-feira pelo comissário europeu de Comércio, Peter Mandelson. Mandelson revelou uma disposição para reduzir em 47% as tarifas de importação para produtos agrícolas. Segundo Lamy, os avanços obtidos nas negociações entre americanos e europeus no setor agrícola vão desbloquear as negociações nos demais setores.

Sobre a possibilidade de a reunião da OMC em Hong Kong vir a ser cancelada, caso os países ricos e os emergentes não cheguem a um acordo rapidamente, Lamy lembrou que a OMC não é governada por seu diretor-geral, mas sim pelos estados membros. Portanto, uma eventual decisão de cancelar a reunião dependeria de uma iniciativa deles e não da OMC.

Lamy advertiu que, caso não haja reciprocidade dos países emergentes em matéria de bens industriais e serviços, não haverá condição de novos avanços. Para o diretor-geral da OMC, entretanto, a reunião de Hong Kong, em dezembro, não corresponde ao fim da Rodada Doha, previsto para o final de 2006. É preciso chegar a Hong Kong com dois terços do trabalho feito. Após o acordo entre americanos e europeus, que poderá desbloquear as negociações dos demais setores, "agora é preciso que Brasil, Índia e China façam a sua parte".

Fonte: O Estado de S.Paulo (por Reali Júnior), adaptado por Equipe MilkPoint
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