Quando se trata de produção sustentável de lácteos – seja na fazenda ou indústria – o setor é líder há muito tempo.
O progresso contínuo está profundamente enraizado em nossa jornada e estamos recebendo o apoio de algumas empresas de renome mundial que valorizam o que fazemos para sermos sustentáveis. A forma como os alimentos são produzidos ganhou maior ênfase com os consumidores e, para alguns, a história da produção pode ter mais peso do que os benefícios nutricionais.
É por isso que é significativo que os esforços liderados pela Dairy Checkoff através do Innovation Center for U.S. Dairy no ano passado tenham ajudado a garantir colaborações no valor de até US$ 10 milhões ao longo de cinco anos com a Nestlé e a Starbucks. O financiamento apoiará pesquisas, projetos pilotos nas fazendas e esforços para aumentar a adoção voluntária de práticas e tecnologias ambientais em todas as fazendas por meio da Iniciativa Dairy Net Zero dos EUA.
Esforços recentes em sustentabilidade
Foi gratificante ouvir comentários de Kelly Bengston, vice-presidente sênior e diretora de compras da Starbucks, que anunciou o trabalho piloto da empresa com uma fazenda leiteira da Flórida durante a Cúpula de Agricultura Sustentável do outono passado. Bengston destacou a importância de trabalhar com laticínios e por um bom motivo: os laticínios fazem parte de mais da metade das principais ofertas de bebidas da empresa. Assim, a Starbucks também está pensando na abordagem holística. “Na Starbucks, estamos focados em impulsionar a inovação em escala para apoiar as pessoas e o planeta”, disse Bengston ao público. “Isso inclui não apenas identificar novas ideias e tecnologias com nossos parceiros que sejam significativas para os produtores, mas também fazer o trabalho no campo para ajudar a aplicá-las em suas fazendas”.
Mas essa está longe de ser a única boa notícia anunciada em 2021. A Foundation for Food and Agriculture Research (FFAR) forneceu uma doação de US$ 10 milhões para apoiar o projeto Dairy Soil & Water Regeneration para realizar pesquisas de produção de ração nos próximos seis anos.
Também foi anunciada a Greener Cattle Initiative, um programa desenvolvido com a FFAR e cinco parceiros para fornecer US$ 5 milhões ao longo de cinco anos para financiar pesquisas sobre mitigação de metano entérico do gado – uma área de maior interesse de líderes de pensamento e consumidores.
Finalmente, a Nature Conservancy, uma organização líder global em conservação, quer ajudar os produtores a adotar e testar práticas de gestão de ponta e baseadas na ciência na produção de ração/forragem e eficiência alimentar. A organização está em parceria com o Centro de Inovação e a Syngenta com o objetivo de reduzir as emissões de gases de efeito estufa, melhorar a qualidade da água e fortalecer a resiliência agrícola.
Embora a base de sustentabilidade dos lácteos seja sólida, compromissos como esses e outros que se seguirão tornam mais alcançáveis as Metas de Gestão Ambiental de 2050 para alcançar a neutralidade dos gases de efeito estufa, otimizar o uso da água e melhorar a qualidade da água. E isso fornecerá ainda mais razões para as pessoas acreditarem no valor nutricional e ambiental dos laticínios.
Artigo de Gregory D. Miller, Ph.D., diretor científico global do National Dairy Council, para a Dairy Foods, traduzidas e adaptadas pela equipe MilkPoint.
Leia também: