Greve dos fiscais já afeta exportações da Frimesa
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Segundo Zydeck, o mercado externo exige que o certificado do Serviço de Inspeção Federal (SIF) seja assinado por alguém do setor público. Para ele, a liminar obtida pelo Sindicarnes - PR (Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Paraná), autorizando a contratação de veterinários particulares para desempenhar a função dos fiscais parados, não está surtindo efeito.
"Para o mercado interno está tudo normal. Os técnicos estão trabalhando e eles têm autonomia para emitir certificação de produtos para circulação nacional. O problema está nas exportações. Estamos com sérios problemas em função da não-emissão dos certificados", afirmou.
Segundo ele, a empresa conta com veterinários próprios, mas não é suficiente. "A posse dos certificados é do sistema de inspeção", explicou. De acordo com o diretor, existem programações de embarque e prazos de entrega que não estão sendo cumpridos. "A situação é grave", apontou.
A indústria conta com dois veterinários na unidade de lácteos e exporta, por mês, cerca de 600 toneladas de derivados lácteos. "A partir de quarta-feira (hoje), a produção destinada à exportação terá que parar", prevê.
Em meio a tantos contratempos, política cambial desfavorável, greve dos fiscais federais, suspeita de febre aftosa no Paraná, a Frimesa pensa em reduzir ou até mesmo deixar de exportar a partir do ano que vem. "Estamos revendo a estratégia de exportação para o ano que vem. Vamos rever o mix de produtos e direcionar novidades para o mercado interno", revelou. As exportações, segundo Zydeck, respondem atualmente por cerca de 18% do faturamento da empresa.
Fonte: Paraná OnLine (por Lyrian Saiki), adaptado por Equipe MilkPoint
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BELÉM - PARÁ - PESQUISA/ENSINO
EM 09/11/2005
Assim, só resta uma saída para os Fiscais Federais Agropecuários fazerem grave.