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Greve dos caminhoneiros pode ser maior que em 2018

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 14/01/2021

3 MIN DE LEITURA

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A greve dos caminhoneiros, prevista para o próximo dia 1º de fevereiro, vem crescendo em adesões e, de acordo com o presidente da Associação Nacional do Transporte Autônomos do Brasil (ANTB), José Roberto Stringasci, poderá ser maior do que a realizada em 2018, devido ao grau crescente de insatisfação da categoria, principalmente em relação ao preço do diesel e às promessas não cumpridas após a histórica greve no governo Temer.

Integrante do Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC), que na semana passada já alertou para a possibilidade de uma paralisação nacional, a ANTB representa cerca de 4,5 mil caminhoneiros, e não vê problema de realizar uma greve em plena pandemia.

"A pandemia nunca foi problema. A categoria trabalhou para cima e para baixo durante a pandemia. Muitos caminhoneiros ficaram com fome na estrada com os restaurantes fechados, mas nunca parou", afirma Stringasci.

Segundo ele, a alta do preço do diesel é o principal motivador da greve, mas conquistas obtidas na paralisação de 2018, que chegou a prejudicar o abastecimento em várias cidades, também estão na lista de dez itens que estão sendo reivindicados ao governo para evitar a greve.

"Esse (diesel) é o principal ponto, porque o sócio majoritário do transporte nacional rodoviário é o combustível (50% a 60% do valor da viagem) Queremos uma mudança na política de preço dos combustíveis", informa.

Ainda monopólio da Petrobras, a produção de combustíveis no Brasil passou por mudanças em 2016, quando foi instituído o PPI (Preço e Paridade de Importação), praticado até hoje. Na época, os reajustes eram praticamente diários, seguindo a flutuação do mercado internacional, mas agora obedecem apenas a lógica da paridade, sem prazo determinado.

"A Petrobras não foi criada para gerar riqueza para meia dúzia, a Petrobras é nossa e tem que ajudar o povo brasileiro e o Brasil", afirma Stringasci. "Queremos preços nacionais para os combustíveis, com reajuste a cada seis meses ou um ano. Essa é uma das maiores lutas nossas desde 2018, e até antes, e até hoje", destaca.

Outras reivindicações são o preço mínimo de frete, parado no Supremo Tribunal Federal (STF), após um recurso do agronegócio, e a implantação do Código Identificador de Operação de Transporte (Ciot), duas conquistas de 2018.

Para resolver a questão e evitar uma greve, os caminhoneiros querem uma reunião com a presença do presidente da República, Jair Bolsonaro, que recebeu o apoio da categoria nas eleições de 2018. "A categoria apoiou ele em 100% praticamente nas eleições. Então agora exige a presença dele na reunião", explica.

Stringasci diz que a greve já tem 70% de apoio da categoria e de parte da população, diante de preços em alta não apenas no diesel, mas em outros combustíveis, alimentos e outros itens que elevaram a inflação em 2020.

"Eu creio que a greve pode ser igual a 2018. A população está aderindo bem, os pequenos produtores da agricultura familiar também. Se não for igual, eu creio que vai ser bem mais forte do que 2018", alerta.

As informações são da CNN Brasil. 

Impactos no setor lácteo

A greve dos caminhoneiros que ocorreu em maio de 2018 trouxe sérias consequências para o mercado lácteo. Uma possível greve da mesma magnitude impactará novamente em todos os elos da cadeia. A equipe MilkPoint ressalta que a produção de leite pode ser afetada pela falta de insumos, bem como a incapacidade de escoar a produção, o que, por ventura, poderá resultar em descartes de leite.

As indústrias de laticínios, por sua vez, poderão sofrer com a escassez de matéria-prima, fato que influencia diretamente na escala de produção, planejamento e mix de produtos. Além disso, as mesmas podem sofrer com gargalos na logística de distribuição de produtos acabados e recebimento de insumos. 

Todos estes fatores influenciam no preço do leite e derivados ao consumidor e abala o mercado como um todo.

Relembre o que aconteceu na greve de 2018:

Vamos ficar ligados no desenrolar da situação! 

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ALYSSON CHRISTIAN DE OLIVEIRA

AÇAILÂNDIA - MARANHÃO - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 17/01/2021

Não creio neste cenário! Parece mais coisa de sindicatos independentes a serviço do caos.. segundo informações de amigos caminhoneiros mais próximos a mim, não vai vingar!

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