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FAO prevê avanço menor da demanda por commodities

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 17/04/2019

2 MIN DE LEITURA

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Os preços da maioria das commodities agrícolas deverão continuar em queda em termos reais no futuro próximo, de acordo com projeções da FAO, agência das Nações Unidas para agricultura e alimentação.

Em debate entre especialistas sobre as tendências para as matérias-primas organizado pela Unctad, a agência da ONU para comércio e desenvolvimento, em Genebra, a representante da FAO, Katia Covarrubias, apontou uma desaceleração no crescimento da demanda nos próximos anos.

A análise da FAO se apoia numa equação composta por crescimento menor da população mundial, aumento de renda de 3,5% ao ano, preço do barril de petróleo em US$ 67 por volta de 2027 e desvalorização das moedas dos principal exportadores de commodities agrícolas.

Para Katia Covarrubias, haverá uma gradual substituição em certas áreas de consumo - carnes inclusive -, e o incremento do consumo de açúcar e óleos ampliará preocupações de saúde pública para combater a má nutrição.

Conforme a FAO, o valor global da produção agrícola deverá aumentar cerca de 15% até 2027. Entre as lavouras, o aumento tende a ser de 14,5%, na pecuária de 14,7% e na pesca de 12,4%. A maior parte das expansões refletirá alta de volumes.

Outros analistas mostraram que os índices de preços de alimentos continuam bem abaixo do pico. O preço internacional do açúcar, por exemplo, está 54% mais baixo que seu pico de janeiro de 2011. Já a cotação da carne bovina é 23% inferior ao pico observado em agosto de 2014.

Laurent Pipitone, diretor da consultoria FarmBridge International, de Londres, abordou as perspectivas para o mercado internacional de café. Destacou que a produção mundial deverá crescer 1,5% em 2018/19. O Brasil, maior produtor, aumenta seu volume em 19%, enquanto o resto do mundo tem declínio de 6%. Nos últimos cinco anos, o Brasil contribuiu com 52% do aumento global da produção.

O consultor destacou que as tensões no comércio internacional atingem também o comércio de café. China e Canadá aumentaram as tarifas de importação do café originário dos EUA. E quem ganha não é quem produz a commodity: exportações de US$ 20 bilhões de café resultam em ganho de US$ 200 bilhões para a rede de distribuidores.

Janvier Nkurunziza, chefe da divisão de commodities da Unctad, observou que as persistentes tensões comerciais entre os EUA e a China podem "amortecer" os preços de metais em 2019. Para a secretária-geral adjunta da Unctad, Isabelle Durant, a volatilidade persistente nos mercados de commodities inquieta porque 91 de 135 países em desenvolvimento são muito dependentes de poucas matérias-primas.

As informações são do jornal Valor Econômico.

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