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Exportação de leite: Santa Catarina se prepara para atender o mercado externo

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 12/03/2018

3 MIN DE LEITURA

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Com uma produção que aumenta num ritmo de 6% ao ano, Santa Catarina quer agora conquistar o mercado externo. Para que o leite catarinense seja capaz de suprir o mercado internacional, o setor tem grandes desafios, passando pela redução de custos e organização logística da cadeia produtiva.
 
Produção de leite em Santa Catarina 
 
O leite é a atividade agropecuária que mais cresce em Santa Catarina. Envolvendo 45 mil produtores em todo o estado, a produção girou em torno de 3,4 bilhões de litros em 2017 – um incremento de 8% em relação a ano anterior. O secretário da Agricultura e da Pesca, Moacir Sopelsa, ressalta que em Santa Catarina a produção de leite está concentrada, principalmente, nas pequenas propriedades de agricultores familiares e representa uma importante fonte de renda no meio rural.  “O setor leiteiro é um grande destaque de Santa Catarina e vem passando por grandes transformações, com o investimento em pastagens, tecnologias e genética. Ainda temos muitos desafios pela frente e um deles é tornar nosso leite competitivo para exportação”.   
 
Desafios do setor 
 
Para que o leite produzido no estado chegue ao mercado internacional há uma série de obstáculos a serem vencidos. Entre eles melhorar a qualidade do leite, principalmente, o teor de sólidos; eliminar doenças do rebanho como a brucelose e tuberculose; aumentar a eficiência da produção e reduzir os custos. Segundo o secretário adjunto da Agricultura e da Pesca, Airton Spies, o leite representa uma grande oportunidade para a agricultura familiar do sul do Brasil e o setor deve se equiparar com os líderes mundiais de produção.   
 
“Aqui temos muitas vantagens comparativas que podem ser transformadas em vantagens competitivas. Temos mais sol, mais chuva, solos férteis e um clima favorável para ocorrer fotossíntese e produzir biomassa, que é o alimento básico das vacas durante os doze meses do ano. Além disso, temos ainda a valorosa capacidade de trabalho dos agricultores familiares, que já têm muita tradição e habilidades na lida com os animais”, diz Spies.   
 
Apoio aos produtores de leite 
 
O Governo do estado, através da Secretaria da Agricultura e da Pesca, é um grande parceiro dos produtores rurais catarinenses, desenvolvendo programas que incentivam os investimentos e melhorias na produção. Com o programa Terra-Boa, os agricultores familiares podem adquirir calcário e sementes de milho de alto potencial produtivo para produzir silagem e alimentação para o gado leiteiro. E ainda têm acesso ao Kit Forrageira, que permite implementar um hectare de pastagem com a orientação técnica e o manejo correto. Tudo isso com o apoio financeiro do Governo do Estado.   
 
Há ainda linhas de financiamento para aquisição de novilhas em feiras agropecuárias e investimentos em infraestrutura nas propriedades rurais. A sanidade agropecuária é outra preocupação constante. No estado, as fronteira são protegidas para manter o rebanho livre de doenças. Os proprietários que possuem animais acometidos de brucelose ou tuberculose, e que precisam ser abatidos sanitariamente, são indenizados pelo Fundo Estadual de Sanidade Animal.   
 
Leite no Sul do Brasil 
 
Os três estados do Sul – Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul – devem se tornar um grande pólo produtor de leite. As estimativas são de que até 2025 a região produza mais da metade de todo leite brasileiro. É também no Sul onde as indústrias estão fazendo os maiores investimentos, ampliando a capacidade e estimulando ainda mais o aumento na produção.   
 
Airton Spies explica que o clima favorável e a capacidade dos agricultores familiares em se adaptar ao sistema agroindustrial integrado são decisivos para esse movimento. “Na suinocultura e na avicultura, esse mesmo processo já aconteceu e o leite na região, com as devidas diferenças que caracterizam a produção, também vai se modernizar. As indústrias têm feito um grande esforço para melhorar a qualidade do leite, investindo em pagamento por qualidade, rastreabilidade e premiando o produto melhor”.   
 
Aliança Láctea Sul Brasileira 
 
A Aliança Láctea é uma iniciativa dos três estados do sul para desenvolver a cadeia produtiva do leite na região e preparar o setor para exportação. Com problemas e oportunidades comuns, Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul se unem em um fórum permanente que congrega produtores, governo e indústrias em busca de um desenvolvimento harmônico.
 
Aproveite para conhecer a programação do Inteleite Sul 2018 aqui > https://www.interleite.com.br/sul/
O evento ocorrerá em Chapecó/SC nos dias 09 e 10 de maio. Inscrições com desconto até o dia 15/03. 
 
As informações são do SFAgro.

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DARLANI PORCARO

MURIAÉ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 12/03/2018

Será, e o leite importado do Uruguai , Argentina e outros paises , como fica? devido os nossos compradores de leite serem , a maioria multinacional , tendo acesso fácil ao leite importado , e de qualidade logicamente pior, e o nossos governantes , não estarem importando com esse fato, no fundo são pilantras , aí , eu tenho minhas dúvidas.

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