A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou nesta última quarta-feira, 12, a lei agrícola norte-americana, conhecida como Farm Bill, que agora segue para a aprovação do presidente Donald Trump. A versão final do projeto foi aprovada na Câmara por 369 votos a 47, após o Senado ter aprovado a Farm Bill na última terça-feira por 87 votos a 13.
A legislação de US$ 867 bilhões, que tem validade de cinco anos, financia subsídios e seguro de lavouras para agricultores em todo o país e programas de assistência alimentar para milhões de norte-americanos de baixa renda. O programa de cupons de alimentação, que representa cerca de 80% dos custos da Farm Bill, esteve no centro das negociações durante meses, enquanto legisladores tentavam resolver as diferenças entre a versão conservadora do projeto aprovada pela Câmara e a versão bipartidária do Senado.
A versão final é mais parecida com a Farm Bill aprovada no fim de junho pelo Senado, e deixa de fora exigências mais rigorosas de trabalho para inscritos no programa de cupons de alimentação. A decisão decepcionou alguns republicanos na Câmara, mas permitiu que um grande número de democratas nas duas Casas apoiasse a legislação. Todos os 13 senadores que votaram contra o projeto são republicanos.
Entre outras coisas, a Farm Bill vai expandir o seguro de lavouras para novas culturas, como cevada e lúpulo, e legalizar o cânhamo industrial, uma planta de maconha com baixa concentração de químicos psicoativos.
Farm Bill é o nome popular dado à legislação estadunidense, geralmente renovada a cada quatro anos, que possui como objetivo consolidar em um único documento os programas de política agrícola do Departamento de Agricultura dos EUA.
As informações são do Dow Jones Newswires, publicadas no jornal O Estado de S. Paulo.