A indústria de lácteos dos EUA continua se consolidando, de acordo com o Censo Agropecuário 2017 do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), lançado recentemente. Entre 2012 e 2017, o número de fazendas leiteiras nos Estados Unidos caiu 15%, mas a redução não foi uniforme entre os tamanhos dos rebanhos.
As fazendas leiteiras com 10 a 99 vacas diminuíram no ritmo mais rápido, caindo em 29% no período de cinco anos. Ao mesmo tempo, as fazendas com mais de 2.500 vacas aumentaram 24%, de 576 para 714 operações. Entre 2012 e 2017, o rebanho leiteiro dos EUA cresceu 3%, ou 287.359 cabeças.
Novamente, as alterações variaram entre os tipos de fazenda. Fazendas com mais de 2.500 vacas adicionaram mais de 700.000 vacas, 27% acima do que tinham em 2012. O crescimento foi uma combinação de novas fazendas e fazendas existentes que adicionaram mais vacas.
Mas as fazendas com menos de 199 vacas perderam mais de 485.000 cabeças, diminuindo 19% em relação durante o mesmo período. Isso significa que 66% do rebanho leiteiro dos EUA era de propriedade de apenas 4% das fazendas e 52% das fazendas leiteiras controlavam apenas 4% das vacas leiteiras do país em 2017. Assim, não apenas as fazendas estão se consolidando, mas as vacas também estão migrando para fazendas maiores.
As vendas de leite dos EUA de US$ 36,6 bilhões em 2017 subiram com relação aos US$ 35,3 bilhões em 2012. As fazendas com mais de 500 vacas responderam por 68% do valor anual das vendas de leite em 2017, um aumento de 11% em relação a 2012. As vendas anuais de 2017 para fazendas com menos de 500 vacas caíram 9% em relação a 2012.
Isso sugere que mais da metade das fazendas nos Estados Unidos, embora em grande número, continua a representar uma parcela cada vez menor do rebanho leiteiro total e das vendas anuais de leite. O último censo confirma que mais leite dos EUA está vindo de menos fazendas, porém, propriedades maiores.
As informações são do Daily Dairy Report, traduzidas pela Equipe MilkPoint.