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Estratégias de alimentação para mitigar o estresse térmico em vacas leiteiras

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 27/12/2022

3 MIN DE LEITURA

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Atualizado em 13/12/2022

O estresse térmico prejudica uma ampla gama de funções nas vacas, desde a alimentação e a digestão até a produção de leite e reprodução. Felizmente, também existem várias maneiras de apoiar as vacas durante períodos de estresse térmico, inclusive através do manejo nutricional.

O site holandês de nutrição animal, All About Feed, compartilhou algumas considerações relacionadas a ajustes nutricionais que podem ajudar as vacas a lidar com o estresse térmico:
 

1. Proporção volumoso/concentrado

A supressão do consumo de ração devido ao estresse térmico pode ser compensada em parte pelo aumento da energia metabolizável (EM) e das densidades de nutrientes das rações. Em temperaturas de 29-40°C, o requisito de EM para mantença sobe em 10% a 30% em comparação com temperaturas de 18-21°C, pois a vaca gasta mais energia para dissipação de calor.
 

2. Fração proteica da alimentação

O consumo de dietas deficientes em proteínas produz um aumento da carga de calor nas vacas devido ao aumento da produção de calor pela metabolização das proteínas dos tecidos. Dessa forma, fornecer proteína suplementar pode ajudar a mitigar o estresse térmico e as pesquisas mostraram que também pode aumentar o consumo de matéria seca (CMS) durante o estresse térmico.
 

3. Gordura protegida

Como as gorduras by-pass não afetam a fermentação do rúmen, elas são uma escolha acertada para compor uma porcentagem maior da gordura total da ração durante o período de clima quente.
 

4. Suplementos minerais

Quando as vacas estão sob estresse térmico, ocorre um aumento de cinco vezes na perda de potássio devido à transpiração. Os concentrados também são tipicamente deficientes em potássio, portanto, à medida que seu uso aumenta, a suplementação de potássio é necessária. A suplementação de sódio também é recomendada, porque as vacas excretam mais sódio pela urina quando estão sob estresse calórico.
 

5. Suplementos vitamínicos

Foi demonstrado que a niacina (vitamina B3) aumenta a vasodilatação e o metabolismo lipídico em mamíferos. Dessa forma, recomenda-se incluir niacina em 6g/vaca/dia para reduzir a temperatura da pele e aumentar a produção de leite. Suplementar vitamina C também pode ser aconselhável, porque o estresse térmico esgota os níveis de vitamina C no plasma e nos tecidos.
 

6. Tamponantes

O aumento dos concentrados na dieta pede pelo suporte calmante do rúmen dos tamponantes em um nível de cerca de um terço de quilo de tamponante (neste exemplo, bicarbonato de sódio) por 45 quilos de consumo de matéria seca.
 

7. Frequência de alimentação

Foi demonstrado que o aumento da frequência de alimentação em clima quente reduz a produção de calor e equilibra a absorção de nutrientes, distribuindo o aumento total da produção de calor causada pela alimentação e digestão em um período mais longo. Esta prática também pode ajudar a manter a fermentação do rúmen mais consistente, auxiliando na digestão da maior quantidade de concentrados sem diminuir o pH do rúmen ou a proporção de acetato para propionato.
 

8. Tempo de alimentação

O pico de produção de calor devido a eventos digestivos ocorre cerca de três horas depois que as vacas comem. Portanto, alimentar as vacas mais cedo pela manhã e mais tarde à noite do que o normal pode garantir que as vacas atinjam esses picos durante as partes mais frias do dia.
 

9. Água

Água fresca, limpa, acessível e de livre escolha é fundamental para ajudar as vacas a lidar com o estresse térmico. Um estudo mostrou que as vacas perdem 59% mais água pela pele e 50% pela respiração quando a temperatura ambiente aumenta de cerca de 18°C para 29°C.

As informações são do Dairy Herd Management, traduzidas e adaptadas pela equipe MilkPoint. 

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