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MG: empresas investigadas por fraudes terão que pagar multas e recolher produtos

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 12/12/2018

2 MIN DE LEITURA

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As quatro empresas investigadas por fazer parte de um esquema de fraude no fracionamento e comercialização de leite em pó em Belo Horizonte e Contagem, na Grande BH, serão autuadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Elas terão que pagar multa pelas irregularidades que podem chegar a até R$ 15,7 mil. Além disso, terão que recolher todos os produtos no mercado. As empresas, que não tiveram os nomes divulgados, foram alvos de uma operação da Polícia Federal (PF), em conjunto com o MAPA, nesta última segunda-feira.

Ao todo, foram cumpridos mandados de buscas e apreensão em quatro empresas localizadas em Belo Horizonte e Contagem, durante a operação, chamada de “Soro Positivo”. As investigações começaram há meses, quando o Ministério da Agricultura recebeu uma denúncia de adulteração no leite em pó. Foram recolhidas amostras no mercado desses empresas, alvos da operação, e de outras. A perícia identificou alto teor de açúcar, maltodextrina e soro. O leite em pó só pode ter em sua composição o leite desidratado e o açúcar dele mesmo, a lactose. Em alguns casos, os minerais e vitaminas.

As investigações apontam que empresas estariam adicionando substâncias indevidas ao leite em pó durante seu processo de fracionamento. “As empresas colocam o soro e a maltodextrina para ter maior lucro, e, consequentemente, causando depreciação no valor nutricional”, afirma o Delegado Adriano de Freitas, da delegacia de Combate a Crime Fazendários, responsável pela investigação.

Já outra empresa alvo das buscas teria realizado fracionamento e comercialização do produto no mercado sem autorização e com utilização indevida do selo S.I.F. (Serviço de Inspeção Federal) de outra empresa. Segundo as investigações, ela estaria em processo de autorização no Ministério da Agricultura, mas já estava fracionando e embalando com S.I.F de outra empresa pela qual tinha contrato. Vai ser investigado se a outra indústria sabia ou não da fraude.

Durante o cumprimento de mandado de busca e apreensão, os agentes recolheram amostras de produtos nas empresas, além de notebook e smartphones, que serão analisados. A partir desta terça-feira, 12 administradores e responsáveis técnicos das empresas vão começar a serem ouvidos. Eles podem responder por adulteração de alimentos, com pena de quatro a oito anos de prisão, e uso indevido de selo ou sinais públicos, pena de dois a seis anos de prisão.

De acordo com o chefe do quarto serviço de inspeção de produtos de origem animal do Ministério da Agricultura, Adlilson Pinto da Cunha, as empresas compravam leite de outras empresas, que podem ser nacionais e/ou importadas. As compras eram a granel. Depois, fracionavam em embalagens para vender para o mercado no varejo. E adicionaram o açúcar e o soro. Segundo ele, a adulteração não provoca danos à saúde. A fraude seria econômica e nutricional no produto.

O Ministério da Agricultura vai autuar e obrigar as empresas a recolher imediatamente os produtos no mercado. O processo administrativo vai prosseguir. Dependendo da gravidade das irregularidades, a empresa pode ter a cassação do serviço. Os nomes das empresas foram mantidas em sigilo. Só serão divulgados no fim dos processos administrativos da Polícia Federal.

As informações são do jornal Estado de Minas. 

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JOSE CELSO PUPIO

PINDAMONHANGABA - SÃO PAULO

EM 13/12/2018

No momento que autoridades colheram amostras dos produtos, analisaram e constataram fraudes, precisam sim divulgar os nomes dos Irresponsáveis, e as marcas dos produtos para que os consumidores saibam e parem de ser enganados, e, ainda que as empresas sérias parem de ter concorrentes desleais. Ontem na cidade que resido ví em supermercado leite longa vida (nem poderia ter essa nomenclatura) ao valor entre R$ 1,80 a R$ 2,30 por litro, e vi uma marca em promoção a R$ 0,99 . Assim acho importante que fiscalizem também leites que possam ter adicionado soro e enganando os consumidores.
VALDIR GOERGEN

AUGUSTO PESTANA - RIO GRANDE DO SUL - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 13/12/2018

Ainda bem que não é leite importado.
TIAGO PASCHOINI

CAMPINAS - SÃO PAULO - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 13/12/2018

Em fiscalização parecida denominada Carne Fraca, foram divulgados os nomes das grande empresas do setor. Qual o motivo de não divulgarem os nomes das empresas envolvidas neste evento? O fato é o seguinte: sempre fizeram isto e continuarão fazendo. Estas empresas deveriam ter seus registros caçados e serem fechadas. São fornecedoras de produtos para os governos estaduais, municipais e federais. Minas Gerais como maior produtor de leite fluido do Brasil reuniu também os grandes fraudadores. Se fossemos um país sério, os responsáveis por estas empresas estariam detidos. Lamentável. Nunca secaram um litro de leite e sempre venderam mais barato que as empresas que detêm tecnologia para tal, muitas delas, cooperativas. São verdadeiros magos da fraude. Só o MAPA não quer ver.
NELIO RAMOS

GOIÂNIA - GOIÁS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 12/12/2018

Ao não ser divulgado os nomes dos falsificadores, a Fiscalização coloca sob suspeita todos os fabricantes de leite em pó da região em que aconteceu a atuação, que diga-se de passagem é corretissima e necessária! Considero inadequado esta não publicação, ainda que a mesma encontre amparo legal! Todos que cumprem a Lei e nos esforçamos para estar sempre fornecendo produtos "no conforme"e sendo honestos com nossos clientes e consumidores, gostaríamos de saber quem não o faz!

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